Aposentados do Itaú intensificam mobilização para cobrar solução sobre plano de saúde
Categoria já entregou sugestões para garantir acesso ao plano de saúde em momento crucial de suas vidas. Novos protestos foram realizados na manhã de quarta-feira (19), em SP
Data: 20/02/2025 às 11:57
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Araraquara

A luta dos aposentados do Itaú pelo direito a um plano de saúde acessível continua em vários estados do Brasil. Com a extinção do período de manutenção da contribuição do banco, garantido pela Convenção Coletiva de Trabalho, os aposentados passaram a enfrentar grandes dificuldades financeiras devido à migração obrigatória do plano familiar para um individual, sem qualquer subsídio da instituição.

O valor do plano individual chega a R$ 1.929 por pessoa, podendo resultar em um custo de quase R$ 4 mil para um casal. Esse impacto financeiro tem sido insustentável para muitos aposentados, levando a uma mobilização crescente para pressionar o banco por soluções mais justas.

Na manhã da última quarta-feira (19), aposentados e representantes sindicais realizaram uma atividade em frente ao prédio que concentra uma das principais agências do banco e um escritório da Itausa, holding que controla o Itaú, na Avenida Paulista, em São Paulo. Durante o ato, houve diálogo com a população e com os funcionários do prédio, buscando conscientizar sobre a situação dos aposentados e a necessidade de uma proposta viável para o plano de saúde. A data foi escolhida estrategicamente, pois no mesmo dia acontecia uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio de Janeiro sobre o tema.

Entre as principais reivindicações dos aposentados, estão a criação de uma faixa de plano específica para aposentados e a suspensão dos reajustes das mensalidades enquanto as negociações estiverem em andamento. No entanto, o banco se recusou a suspender o reajuste, alegando que ele já foi aplicado em outras operadoras. Os aposentados, por sua vez, rejeitaram essa justificativa, destacando que o Itaú teve tempo suficiente para tratar do tema internamente. Desde outubro, o assunto está sendo discutido em um processo mediado pelo MPT.

No dia 3 de dezembro, ocorreu uma negociação envolvendo aposentados, representantes dos trabalhadores, do MPT e do Itaú, mas até o momento não houve avanço significativo. Diante da falta de solução, foi solicitado em São Paulo, no dia 18 de fevereiro, uma nova audiência de mediação para o dia 10 de março.

“A mobilização dos aposentados segue firme, com a expectativa de que o banco apresente uma proposta concreta que garanta condições dignas de atendimento médico para aqueles que dedicaram anos de serviço à instituição”, afirmou Jair Alves, diretor da Contraf-CUT.


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