O próximo domingo, dia 28 de abril, é considerado o “Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho” e o “Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”. Proposta pelos movimentos sociais dos Estados Unidos, a data é uma homenagem a 78 trabalhadores que morreram nesse dia, em 1969, na explosão de uma mina em Farmington, no estado da Virgínia. Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) elegeu o “28 de abril” como data dedicada a valorizar a segurança e a saúde do trabalho. Desde então, manifestações acontecem em todo o mundo.
“É fundamental que a sociedade reconheça a gravidade da situação de saúde dos trabalhadores. São milhares de doentes, invalidados e mortos no trabalho”, afirmou o secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles.
“Os bancos são responsáveis por 15% do total de afastamentos em todos os setores por doenças com causas mentais e comportamentais. Isso, deve-se ao modelo de gestão, que prioriza o lucro em detrimento da vida e favorece práticas de assédio moral e maior violência psicológica, visando o cumprimento de metas cada dia mais elevadas e aumento da competitividade entre seus trabalhadores. Isso tudo, sem falar no descompromisso do governo com a segurança e saúde da classe trabalhadora, ao atacar direitos fundamentais sobretudo em um momento de pandemia”, ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Araraquara e região, Paulo Roberto Redondo.
Para que uma efetiva prevenção ocorra, segundo o secretário da Contraf-CUT, é preciso focar nas causas, onde se originam os problemas, ou seja, nas relações de trabalho violentas. “Não podemos banalizar a situação. Há uma busca por normalizar os acidentes e doenças relacionados ao trabalho. Mas nem tudo que é normal é saudável. As patologias do trabalho produzem laços sociais perversos, fundamentados na normalização do adoecimento, fazendo crer que é normal adoecer pelo trabalho bancário, assim como continuar trabalhando doente, levando os trabalhadores a recorrerem a tratamentos médicos e medicamentosos.”
De acordo com Mauro Salles, “carecemos de uma política de estado para o tema, integrando ações, com fiscalização efetiva, uma política ativa de promoção da saúde. Precisamos de um amplo movimento para que o tema esteja no centro da agenda para que enfrentemos essa verdadeira tragédia cotidiana, que tem trazido tanto sofrimento, angústia, depressão, acidentes e doenças e mortes evitáveis.”
O Sindicato está constantemente em busca de melhores condições de trabalho para que a categoria bancária possa trabalhar com tranquilidade, e orienta que busquem ajuda caso seja necessário.
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