Desde que a vacinação contra a Covid-19 começou no Brasil, em janeiro deste ano, entidades associativas e sindicais têm cobrado do Governo Federal a inclusão dos bancários no grupo prioritário do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O entendimento é de que a categoria realiza serviço essencial e por isso está mais exposta ao contágio do vírus e as agências funcionam como vetores de transmissão, colocando em risco também à saúde das pessoas que procuram atendimento.
As bancárias e bancários da Caixa têm se desdobrado desde o início da pandemia para atender a população mais vulnerável com o pagamento do auxílio emergencial e outros benefícios sociais. Foram atendidos cerca de 160 milhões de brasileiros no ano passado. Em 2021, a estimativa do governo é que o auxílio emergencial seja pago, pelo banco público, a mais de 45 milhões de pessoas.
Incluir os trabalhadores bancários como público prioritário na vacinação contra a Covid-19 é fundamental para a proteção da vida da categoria, mas também para proteger a saúde da população. Os empregados da Caixa, por exemplo, estão entre os trabalhadores mais expostos ao coronavírus durante a pandemia. As agências estão lotadas, gerando riscos para todos.
As entidades já encaminharam diversos ofícios ao Ministério da Saúde solicitando o enquadramento dos trabalhadores como prioridade no PNI. Também foram realizadas reivindicações de inclusão da categoria aos governos estaduais e municipais.
Em 7 de abril, quando se comemorou o Dia Mundial da Saúde, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e as Associações do Pessoal da Caixa (Apcefs) lançaram a Campanha Vacina Já, com o objetivo de pressionar o governo pela vacinação para todos os brasileiros e a inclusão dos empregados da Caixa no grupo prioritário. “Precisamos fazer uma grande pressão pela vacina já ou estaremos condenados a arrastar a pandemia por anos”, reforça Sergio Takemoto, presidente da Fenae.
A mobilização ganhou apoio no Congresso Nacional, onde parlamentares apresentaram emendas com o enquadramento desses trabalhadores entre as prioridades, e também dos nove governadores que compõem o Consórcio do Nordeste. Além disso, indicações de prioridade tem sido aprovadas em câmaras de vereadores pelo Brasil.
Para o presidente da Federação Nacional das Associações dos Gestores da Caixa (Fenag), Mairton Neves, a vacinação para os bancários da Caixa torna-se cada vez mais necessária e urgente, trata-se de um problema que precisa ser encarado de frente pela Presidência da Caixa, pelo poder Legislativo e pelo Ministério da Saúde.
“Perdemos dois colegas de trabalho para a Covid-19 em Macapá, apenas esta semana. Esse número representa quase 2% de todos os empregados da Caixa na linha de frente em Macapá. Outros dois empregados estão se recuperando ainda com alguns sintomas graves. Não existe este índice de mortalidade em nenhuma outra profissão”, argumentou.
Serviço Essencial
A atividade bancária, conforme decreto presidencial de 2020, está entre as atividades consideradas essenciais a serem executadas durante a pandemia pela Covid-19.
“Bancárias e bancários são obrigados a trabalhar o tempo todo e se as demandas nas agências bancárias têm sido muito grandes, eles também têm que estar na prioridade da vacina”, defende a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.
A entidade reivindicou ao Ministério da Saúde a inclusão da categoria bancária no Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus.
O Sindicato dos Bancários de Araraquara, além de apoiar um abaixo-assinado virtual que cobra a inclusão da categoria bancária no grupo prioritário da vacinação, também solicitou do governo municipal via ofício para que os bancários tenham prioridade na imunização.
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