Em meio às negociações para a renovação do acordo aditivo do Saúde Caixa, os empregados e empregadas do banco público realizaram, na manhã desta terça-feira (17), um Dia Nacional de Luta em defesa do plano de saúde dos trabalhadores.
O Sindicato dos Bancários de Araraquara e região se somou à mobilização. Diretores da entidade percorreram as agências do município para dialogar com a categoria sobre a importância de todos somarem-se a essa luta e detalhar como estão as negociações sobre o plano de saúde. Também houve a distribuição do Informativo Avante, reforçando a essencialidade do Saúde Caixa e a insistência do banco em manter os 6,5% da folha de pagamento como teto para sua participação no custeio do plano, previsto no estatuto desde 2017.
Pela manhã, o Sindicato também participou junto aos empregados e empregadas de um tuitaço nacional, com a hashtag #QueremosSaúdeCaixa.
“O Saúde Caixa nasceu como uma política de gestão de pessoas, não como uma política de mercado! O banco se mantém intransigente em seu posicionamento de limitar suas contribuições para o custeio no percentual fixado pelo estatuto da empresa de 6,5% da folha de pagamentos, o que acarretaria um aumento médio de 85% nas contribuições feitas pelos empregados, inviabilizando-o para muitos trabalhadores, sobretudo os aposentados”, denunciou o diretor Marcelo Fabiano Siqueira.
“Defendemos o aperfeiçoamento da gestão do plano, com melhoria do suporte, revisão da estrutura que atende os usuários e a manutenção do modelo de custeio 70% da empresa e 30% do empregado, garantindo seu caráter sustentável, solidário e para todos. E para isso, é crucial nossa união e mobilização. Saúde Caixa é conquista e direito!”, acrescentou o também diretor do Sindicato, Paulo Vicente Fernandes.
Renovação do ACT Saúde Caixa
O aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados da Caixa referente ao Saúde Caixa vale até o final de 2023. As negociações para a renovação do ACT começaram em junho. Entretanto, reuniões para reivindicações de melhorias do plano sempre ocorreram de forma permanente.
O principal entrave nas negociações é a insistência da Caixa na manutenção do teto de 6,5% da folha de pagamento para reduzir o seu percentual de custeio do Saúde Caixa.
Além disso, o banco sinaliza como “solução” para a sustentabilidade do plano a cobrança por faixa etária, o que implodiria dois dos três princípios fundamentais do Saúde Caixa: a solidariedade e o pacto intergeracional.
Já o modelo defendido pelos empregados é a manutenção do custeio do Saúde Caixa com 70% pagos pelo banco e 30% pelos usuários, o que não será possível com a manutenção do teto de 6,5%, uma vez que o aumento dos custos do plano é superior ao crescimento da folha de pagamento da Caixa. Em 2022, de acordo com informações disponibilizadas pela Caixa, a diferença foi custeada pelo fundo de reserva.
Nova mobilização
A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE) já agendou para o dia 30 de outubro outro Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, levando em conta a necessidade de se chegar a uma proposta de consenso para renovar o Acordo Coletivo de Trabalho que tem vigência até o final deste ano.
Curso Paternidade e Maternidade com Relações Compartilhadas inicia nova turma em junho
Caderno dos Estados 2025 destaca papel da Caixa no desenvolvimento social e econômico do país
Pesquisa confirma: empregados querem reajuste zero nas mensalidades e melhoria da rede no Saúde Caixa
Emprego bancário segue em queda no primeiro trimestre de 2025, aponta Novo Caged
Justiça acata parcialmente ação da Contraf-CUT contra a Cassi e determina regras para cobrança de contribuições
Santander antecipa 1ª parcela do 13º apenas para empregados admitidos até dezembro de 2024
Coletivo Nacional de Saúde debate mudanças na NR-1 e junta médica
Consulta pública do Banco Central sobre regulação de fintechs termina em 31 de maio
Caixa aprova incorporação de participantes do REB ao Novo Plano
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias