A celebração dos 35 anos de fundação da FETEC-CUT/SP, primeira e maior Federação cutista dos trabalhadores do ramo financeiro no Brasil, foi marcada por muita emoção e reencontros.
O evento, realizado no último dia 12, reuniu diversas gerações de lideranças do movimento sindical, incluindo dirigentes que participaram da criação da entidade, como Chico Belo, dono do rancho onde a ideia da Federação foi concebida.
Participaram, ainda, do evento José Pinheiro e Luiz César de Freitas, segundo e quarto a presidirem a FETEC-CUT/SP; o presidente da CUT Estadual, Raimundo Suzart; Ivone Silva, presidenta do Instituto Lula e o deputado estadual Luiz Claudio Marcolino. Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e Neiva Ribeiro, presidenta do Seeb/SP, falaram representando suas bases e o Comando Nacional dos Bancários.
O Sindicato dos Bancários de Araraquara e região marcou presença representado por seu presidente Paulo Roberto Redondo e pelos diretores Paulo Vicente Fernandes, Andreia Cristina de Campos e Rosângela de Farias Silva Lorenzetti, que é também Diretora de Saúde e Condições de Trabalho da Fetec-CUT/SP.
“Quando a FETEC-CUT/SP foi criada, os bancários e os trabalhadores enfrentavam uma conjuntura difícil. Resistimos e de lá para cá alcançamos muitas conquistas, com grandes mobilizações. Ao mesmo tempo em que temos que nos orgulhar do nosso passado e nossa história de lutas e conquistas, assumimos o compromisso de, juntamente ao lado da nossa federação, prosseguir o trabalho incansável de organização e mobilização dos bancários na defesa dos nossos direitos, da democracia e da construção de um Brasil desenvolvido e com justiça social. Parabéns, Fetec-CUT/SP! Futuro se faz juntos!”, ressaltou o presidente do Sindicato dos Bancários de Araraquara e região, Paulo Roberto Redondo.
Aline Molina, presidenta da FETEC-CUT/SP e anfitriã da festa, destacou a importância da unidade de todos os sindicatos da base da Federação.
“Cheguei à FETEC-CUT/SP com a missão de consolidar e garantir a unidade necessária para alcançarmos campanhas salariais vitoriosas. Hoje, temos uma Federação tão forte e coesa que se tornou referência de luta dentro e fora do Brasil. Agradeço à força e dedicação de cada sindicato da nossa base, porque essa unidade é a verdadeira guardiã da nossa Convenção Coletiva de Trabalho, maior patrimônio da nossa categoria”, enfatizou Aline.
Realizado no lendário Circolo Italiano, centro histórico da capital paulista, o evento reuniu delegações dos 14 sindicatos da base da FETEC-CUT/SP. Representando as lideranças da base, Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, o maior da Federação, parabenizou a FETEC-CUT/SP por sua força de organização e articulação.
“Tenho certeza que a FETEC-CUT/SP seguirá se fortalecendo e fazendo a diferença no Brasil para que os trabalhadores tenham mais direitos, para que a gente ajude outras categorias e outros setores da sociedade se organizarem, que a gente siga combatendo o fascismo e outras ideologias que querem eliminar a centralidade do trabalho, os direitos coletivos e sociais, e nos impede de viver em uma sociedade mais igualitária. Parabéns à FETEC-CUT/SP pelos 35 anos. Que venham mais 35 anos, para que a gente lute por melhores condições de vida e de trabalho”.
Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional destacou as conquistas e desafios da entidade.
“Essa Federação é muito importante porque ajudou a construir a nossa CCT e a convencer os sindicatos do Brasil a montarem o Comando Nacional. É uma Federação enorme e mesmo assim soube compartilhar seu poder com toda a categoria. E depois de tantas conquistas hoje tem grandes desafios como pensar o futuro do emprego bancário, a regulação do setor e ampliar sua representação nos vários ramos de atividade do setor financeiro”.
No rancho fundo
Um dos momentos mais emocionantes foi o depoimento de Chico Belo, presidente do Sindicato de Catanduva e região na época da fundação da FETEC-CUT/SP. A concepção da Federação ocorreu em seu rancho, em 1989, com a participação de oito sindicatos.
“Quando começamos a discutir a criação de uma Federação, eram poucos os sindicatos envolvidos. A decisão contou com o peso do Sindicato dos Bancários de São Paulo e a influência política de Augusto Campos, que foi fundamental para convencer a CUT a aceitar a criação da FETEC-CUT/SP. Após o surgimento da nossa Federação, todas as categorias de trabalhadores da CUT também formaram suas próprias federações”, conta o dirigente de 75 anos que viajou mais de 400 quilômetros para poder participar do evento.
Luiz César de Freitas, o Alemão, quarto a presidir a Federação, emocionou-se ao lembrar da história.
“Minha maior emoção é ver o resultado de toda essa trajetória que ajudou a transformar nossa categoria. A FETEC-CUT/SP é um marco na organização dos trabalhadores bancários e de todas as categorias”, disse ele, homenageando os fundadores da entidade e homenageando Chico Belo. “Vida longa ao lendário Chico Belo, que ainda tem muitas histórias para nos contar”.
Força cutista
O presidente da CUT Estadual, Raimundo Suzart, disse que a FETEC-CUT/SP é um exemplo de luta e organização. “Estamos em um momento crucial. Precisamos estar nas ruas para mudar esse país e a FETEC-CUT/SP tem sido fundamental nesse processo de luta e engajamento da classe trabalhadora. Vida longa à FETEC-CUT/SP!”
José Pinheiro de Miranda, que assumiu a presidência da FETEC-CUT/SP aos 35 anos, sucedendo Augusto Campos, destacou como uma das maiores conquistas de sua gestão o fortalecimento das discussões da CUT em todo o estado e a formação de dirigentes qualificados e comprometidos com a luta dos trabalhadores. “Acredito que acertamos nesse processo, porque comemorar 35 anos não é fruto do acaso. Conseguimos construir um esforço coletivo entre todos os sindicatos da CUT e os trabalhadores do estado, resultando em importantes avanços, especialmente na conquista da nossa CCT. Vida longa à FETEC-CUT/SP!”
O deputado Luiz Cláudio Marcolino (PT) destacou a força de articulação da base da FETEC-CUT/SP, ressaltando a poderosa relação construída pela Federação entre os sindicatos do interior e da capital na formulação de políticas para o estado.
Ele lembrou que foi a partir da luta dos bancários que o salário mínimo regional foi substituído pelo salário mínimo nacional. “Essa é também uma conquista da nossa categoria. Uma luta que começou com a DNB, o Departamento Nacional dos Bancários, e muito disso devemos ao histórico Augusto Campos,” afirmou.
A luta pelos bancos públicos
Ivone Silva, presidenta do Instituto Lula, destacou o papel fundamental dos bancos públicos na construção da FETEC-CUT/SP. “Infelizmente, muitos desses bancos foram sucateados e privatizados, como a Nossa Caixa e o Banespa. Essa é uma de nossas principais bandeiras: lutar contra a privatização da Caixa, do Banco do Brasil, do BNDES e de outras empresas públicas, como a Sabesp, que recentemente foi privatizada.”
Ela destacou ainda o protagonismo da FETEC-CUT/SP em conquistas importantes: “Em 2018, elaboramos a contribuição negocial, e iniciativas como a jornada de trabalho de quatro dias tiveram seu debate iniciado com a Federação, que está sempre atenta aos temas mais urgentes e atuais da sociedade.”
Secretária-geral da FETEC-CUT/SP-CUT/SP, Ana Lúcia Ramos Pinto, organizadora do evento, emocionou-se ao falar da potência da entidade.
“Ver tantas pessoas de várias gerações celebrando essa história é muito emocionante. Temos 14 sindicatos filiados com cerca de 150 mil bancários em toda nossa base. A FETEC-CUT/SP tem um papel fundamental para toda a categoria ao unificar, articular e organizar toda essa luta. É uma honra e um grande orgulho fazer parte dessa história”.
> Confira a história completa da FETEC-CUT/SP, com pesquisa, fotos e entrevistas dos personagens que ajudaram a construir essa história fundamental para o movimento sindical do país. Acesse https://www.FETEC-CUT/SPsp.org.br/35-anos-FETEC-CUT/SP-sao-paulo/
> Confira também o álbum de fotos da Festa dos 35 anos da FETEC-CUT/SP em https://www.facebook.com/FETEC-CUT/SPSP/
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