O trabalho doméstico e de cuidados não remunerado, também chamados de “trabalho invisível” das mulheres, foi o tema central de seminário realizado pelo Ministério da Mulher, entre esta quarta (6) e quinta-feira (7), em Brasília (DF), que contou com a presença de cerca de 200 pessoas, entre representantes do governo, movimentos sociais e pessoas da academia.
“O objetivo do evento foi trazer propostas para a Política Nacional de Cuidados, para o qual um grupo de trabalho interministerial, com a participação de várias entidades, foi criado, e conta com representantes do movimento sindical bancário”, destacou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, que representa o movimento sindical bancário no GTI, como suplente de Neiva Ribeiro, a vice-presidenta da Uni Américas Mulheres e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
As pautas do seminário foram divididas nos seguintes painéis de discussão:
- Divisão sexual do trabalho no Brasil: desafios para uma política nacional de cuidados
- O trabalho reprodutivo: impactos e significados na vida das mulheres
- Demandas por cuidado: desafios na elaboração de uma política nacional
Segundo o Comitê de Oxford para o Alívio da Fome (Oxfam), as mulheres realizam mais de três quartos do trabalho de cuidado não remunerado – com a casa, os filhos, idosos e outros familiares e pessoas doentes –, totalizando cerca de 12,5 bilhões de horas todos os dias. “O trabalho de prestação de cuidados é o ‘motor oculto’ que mantém em movimento as rodas das nossas economias, empresas e sociedades”, destaca a entidade em relatório.
“De certa forma, nós estamos falando de uma espécie de ‘indústria’ muito valiosa no mundo, mas esquecida, que é o trabalho de cuidado, tão fundamental para o bem-estar humano e social. Então, essa reflexão foi aprofundada neste evento que não terminou em si mesmo, mas faz parte de um projeto mais amplo para que o país encontre saídas para equalizar essa questão, reduzindo desigualdades”, pontuou Fernanda Lopes.
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