Nesta terça-feira (6), a imprensa especializada em informações do mercado financeiro noticiou que o sindicato de bancos responsável pela oferta das ações da Caixa Seguridade na Bolsa de Valores protocolou o pedido na CVM e teria estabelecido a data de 27/4 para a precificação das ações.
De acordo com as publicações, a expectativa seria alcançar um valor entre R$ 9,33 e R$ 12,67 por ação. No topo da faixa, a avaliação é que a oferta possa movimentar R$ 6,5 bilhões de reais, caso a Caixa venda 15% além das 450 milhões de ações previstas. As informações são do InfoMoney, Reuters e Agência Estado.
A cifra esperada pela direção do banco e pelo governo federal com a venda das ações é próxima dos R$ 5,968 bilhões do resultado de equivalência patrimonial (REP) que a Caixa Seguridade representou no resultado global da Caixa em 2020, conforme balanço publicado pela instituição.
“Não faz sentido vender por R$ 6,5 bilhões um negócio que proporcionou o resultado de R$ 5,968 bilhões em um ano”, explica o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. “O Brasil precisa da Caixa inteira e 100% pública. O único banco que vendeu sua seguradora depois se arrependeu, pois a venda afetou sua rentabilidade. Itaú, Santander e Bradesco não têm as ações de sua seguradora listadas em bolsa. Por que fazer isso com a Caixa?”, questiona Leonardo.
Campanha contra a venda das estatais e ação judicial – liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal, em ação movida pela Fenae e pela Contraf-CUT, impedia a privatização de empresas públicas sem o aval do Congresso Nacional. No julgamento do mérito da ação, porém, a decisão foi modificada.
As entidades avaliam novas ações para barrar a venda do patrimônio público e seguem na campanha em defesa das empresas públicas, dialogando com a população, parlamentares e prefeitos para buscar ampliar os apoios.
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