“Isso é muito Itaú”. Este é um dos mais recentes slogans que aparecem nas publicidades do Itaú, sempre valorizando o dinamismo e a modernidade do banco. Entretanto, para os bancários, a frase “isso é muito Itaú” não tem um significado positivo. De acordo com inúmeras e recorrentes denúncias que chegam às entidades sindicais, ser “muito Itaú” significa centenas de demissões, metas abusivas, adoecimento dos trabalhadores, sobrecarga de trabalho, desvios de função, fechamento de agências e assédio moral.
Para denunciar esta situação e cobrar do banco para que reveja suas práticas de gestão, o movimento sindical promove, na próxima segunda-feira (4), um Dia Nacional de Luta pela Valorização dos Trabalhadores do Itaú.
Em plena pandemia, o Itaú implementou restruturações em agência e departamentos, sendo que as maiores foram o programa de remuneração Gera e o novo modelo de agência, chamado Itaú 2030, resultando em fechamentos de unidades, demissões, adoecimento, sobrecarga, desvios de função e assédio moral. O Sindicato cobrou do banco diversas vezes o adiamento destes projetos e a suspensão das metas durante a pandemia. Porém, o Itaú não foi sensível aos apelos dos bancários. Colocar o lucro acima de tudo. Isso sim ‘é muito Itaú’.
Entre as ações previstas para o Dia Nacional de Luta está um tuitaço, a partir das 10h na segunda (4), com a hashtag #QueVergonhaItaú. É preciso mostrar para a sociedade brasileira que a realidade dos trabalhadores do Itaú, responsáveis pela lucratividade cada vez maior do banco, está muito longe daquela que é apresentada nas publicidades.
No primeiro semestre de 2021, o Itaú Unibanco obteve lucro líquido recorrente gerencial, que exclui efeitos extraordinários, de R$ 12,941 bilhões, alta de 59,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, em junho de 2017, a holding Itaú apresentava uma relação de 847 clientes para cada empregado. Quatro anos depois, em junho de 2021, essa relação subiu para 1.001 clientes para cada empregado, o que deixa explícito a sobrecarga de trabalho a qual os bancários estão submetidos.
Retorno seguro
O Sindicato está negociando com o Itaú o retorno seguro de trabalhadores em home office ao trabalho presencial. Para isso, entregou à direção do banco uma pauta de reivindicações cobrando protocolos de prevenção e segurança, conforme preconizam a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o Ministério da Saúde.
Representantes dos funcionários reforçam que o retorno somente pode ocorrer após o trabalhador estar completamente imunizado há pelo menos 14 dias. É de responsabilidade do banco o fornecimento de equipamentos de proteção individual, assim como a sanitização de agências e departamentos.
O Sindicato irá acompanhar de perto este retorno, e qualquer problema deve ser denunciado. O sigilo é garantido.
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