Com a crise sanitária que o Brasil enfrenta por conta do novo coronavírus, o dia 7 de Abril - Dia Mundial de Saúde - ganha ainda mais protagonismo diante do papel importante que a saúde pública vem desempenhando ao longo da pandemia.
Mesmo com o mais duro golpe sofrido em 2016, com a chamada PEC da Morte (Emenda Constitucional 95), que limita os investimentos públicos por 20 anos é o SUS, neste momento, quem tem atendido aos brasileiros que sofrem com a Covid-19.
Apesar da redução do financiamento, o SUS é responsável por fornecer saúde gratuita e universal (internação, cirurgia, prevenção, imunização, vacinação e até transplante) para todos os brasileiros, como determina a Constituição Federal. E neste momento difícil pelo qual atravessa o país, em que há o registro de mais de 330 mil mortos pela Covid-19, temos provas de que a situação do Brasil só não está pior, graças ao bom serviço prestado pelo SUS.
O Brasil é o único país com mais de 200 milhões de habitantes com sistema de saúde público e universal. Mas infelizmente, há 12 anos, o indicador de subfinanciamento faz com que cada brasileiro seja assistido com basicamente R$ 3.
Ter a Ciência e um sistema de saúde forte nunca foram tão fundamentais para o país como agora com a pandemia de coronavírus no Brasil. Alvo dos cortes promovidos pelo governo de São Paulo, o Instituto Butantan, que começou a ser sucateado pelo governo Alckmin em 2014, tem se mostrado cada vez mais eficiente com a produção rápida da vacina CoronaVac contra a Covid-19 e evitado que mais pessoas sofram ou morram por complicações da doença.
Os cortes de investimentos nesta área da saúde ficaram escancarados quando o Brasil se mostrou totalmente dependente de outros países para encarar a pandemia de coronavírus. Mas mesmo com todos os problemas, quem está nos salvando da política negacionista do governo federal é o Instituto Butantan, que mesmo produzindo grandes quantidades de vacinas, ainda é pouco para imunizar toda a população. É preciso fortalecer também a imagem do Butantan, não só neste momento, mas relembrar dos feitos do passado e que foram fundamentais para erradicar surtos e doenças que marcaram a história da saúde pública do Brasil.
Carta em defesa da vida
Na semana do Dia Mundial da Saúde, entidades e centrais sindicais assinaram carta em defesa da vida e fazem críticas aos governantes da esferas municipal, estadual e federal.
No documento são destacados que enquanto há uma política que segue o negacionista por parte do governo federal com cortes no orçamento, sem vacinas e sem nenhuma perspectiva de combate ao novo coronavírus ao longo de 2021, os brasileiros estão morrendo nas filas diariamente por falta de vagas, faltam medicamentos nos hospitais e subsídios para que os profissionais de saúde que já estão esgotados, possam atuar na linha de frente na preservação da vida e no combate ao novo coronavírus.
As entidades cobram ainda que haja um lockdown nacional, como o que ocorreu em Araraquara (SP), sob responsabilidade do prefeito Edinho (PT), que fez com os casos diminuíssem após a medida restritiva, e reforçam ainda que é papel do governo federal oferecer auxílio emergencial digno até o final da pandemia e que dê condições para que as pessoas fiquem em casa até que haja vacina disponível para todos.
A carta critica ainda o governador João Doria pela política desastrosa e eleitoreira em benefício próprio que aplica no estado de São Paulo.
> Leia carta na íntegra clicando aqui.
Debate nas redes
Por conta da pandemia de coronavírus, durante os dias 6 e 10 de abril, haverá a Semana Mundial da Saúde em defesa da vida. A live será sempre às 18h no facebook da CUT-SP.
A cada dia, lideranças e especialistas discutirão temas da área de saúde que impactam a vida da população, especialmente neste período em que o Brasil enfrenta o momento mais crítico da pandemia de coronavírus.
Todas as transmissões serão sempre às 18h e poderão ser assistidas nas páginas do Facebook e YouTube da CUT-SP.
> Confira aqui a programação.
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