Saúde Caixa: Empregados serão chamados a apontar falhas
Plano de saúde é uma das maiores conquistas dos trabalhadores da Caixa, mas precisa melhorar rede de atendimento e banco rever teto de gastos com a saúde de seus empregados
Data: 17/02/2025 às 14:53
Fonte: Contraf-CUT, com informações da Fenae e edição de Seeb Araraquara

As empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal serão chamados a dizer quais são os problemas do Saúde Caixa, o plano de saúde do pessoal da Caixa. A iniciativa é da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), dos Sindicatos e de diversas outras entidades de representação sindical e associativas dos trabalhadores.

“Há algum tempo, nós do movimento sindical, cobramos melhorias na rede de atendimento e a queda do teto de gastos do banco com a saúde de suas empregadas e seus empregados. Na verdade, estas cobranças não são do movimento sindical. É do próprio pessoal da Caixa, que sofre no dia a dia com a falta de médicos de diversas especialidades. Mas, parece que o banco não entende que a demanda vem da base”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.

“Por isso, vamos fazer um chamado às empregadas e empregados, para que eles acessem a Central Saúde Caixa e registrem lá suas reclamações. Aí, não terá como o banco se fazer de desentendido, pois precisará ver e responder a cada reclamação”, completou.

Derruba o teto

Além da melhoria na rede de atendimento, o teto de custeio da Caixa com a saúde de seus empregados, estabelecido no estatuto da Caixa em até 6,5% da folha de pagamentos, impede que o banco arque com os 70% dos custos do plano de saúde, conforme definido no Acordo Coletivo específico. Os empregados têm arcado com quase 50% dos custos do plano.

“Isso tem inviabilizado a permanência de muitos empregados no plano, principalmente aposentados. A redução de participantes, somada ao aumento dos custos médicos (sempre em alta), faz com que a receita caia e aumente os custos individuais, levando a nova queda de participantes. Assim, se este círculo vicioso não for cessado, logo o Saúde Caixa será inviável para todos”, disse a empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Orientação para registro de reclamações

A orientação da Contraf-CUT, por meio da CEE, é para que os empregados acessem o site da Central de Atendimento do Saúde Caixa (disponível aqui) e registrem as reclamações diretamente, conforme exemplo abaixo:

1. Abra o site
2. Selecione “Reclamação”
3. Se identifique
4. Coloque seu contato
5. Coloque a reclamação. Por exemplo:

a) “Tenho dificuldade de agendar consultas com (colocar a especialidade) aqui em (colocar o nome da cidade ou zona da regional/bairro)”;
b) “Não estou conseguindo arcar com o custo do plano. A Caixa poderia arcar com o percentual maior do custo”;
c) “O médico/hospital que me atendia deixou de atender o plano devido a problemas com o pagamento de serviços”.

A orientação é também de que, quando algum empregado entrar em contato para reclamar do plano de saúde da Caixa, enviar o número do protocolo da reclamação para o Sindicato, para que a entidade possa efetuar a cobrança ao banco a partir da reclamação do próprio empregado. O número do protocolo da reclamação pode ser enviado para o Seeb Araraquara e região pelo WhatsApp (16) 98115-6150.

“Vamos manter estas ações, mês a mês, até que a Caixa melhore a rede credenciada de atendimento e altere seu Estatuto Social, promovendo a retirada do teto de custeio do banco com a saúde de seus empregados”, disse o coordenador da CEE.

 

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