A disputa envolvendo o Santander e a Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo (Cabesp) atingiu um novo patamar, agora no âmbito judicial. O banco, em uma tentativa de desrespeitar o estatuto da entidade, indicou para o Conselho Fiscal uma pessoa que não cumpre os requisitos estabelecidos: ser associada à Cabesp por, no mínimo, dois anos. Diante dessa irregularidade, os conselheiros eleitos pela associação desconsideraram a indicação durante a última reunião do colegiado.
Em uma clara represália à postura legítima dos conselheiros fiscais eleitos pelos associados, o Santander, junto com a indicada de forma irregular, entrou com uma ação judicial pedindo indenização contra os conselheiros eleitos. Além disso, foi solicitado uma liminar para permitir que a indicada participe das reuniões do Conselho Fiscal, apesar de não atender aos requisitos estatutários.
A Associação dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo (Afubesp) criticou duramente a postura do Santander, reforçando que dará total apoio jurídico aos conselheiros eleitos para combater essa ação judicial. "Rechaçamos veementemente essa atitude que desrespeita não só o estatuto da Cabesp, mas também a escolha democrática dos associados", afirmou a entidade em nota.
“Esse episódio se soma a uma série de ações que vêm sendo vistas como tentativas do Santander de enfraquecer a governança da Cabesp, colocando em risco os direitos dos trabalhadores associados. Nós, do movimento sindical, reafirmamos nosso compromisso em defender a representação legítima dos eleitos e a integridade do estatuto da Cabesp, buscando impedir que atitudes arbitrárias como essa se perpetuem”, afirmou a secretária de Relações Internacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa.
O caso segue em disputa na Justiça, com novos desdobramentos esperados nas próximas semanas.
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