Pesquisa analisará incidência de burnout na categoria bancária. Participe!
Resultados podem ajudar a compreender fatores associados à síndrome, ampliar as possibilidades de diagnósticos e de tratamento, além de apontar para causas da ocorrência entre bancários e bancárias
Data: 02/12/2021 às 10:30
Fonte: Contraf-CUT

Caracterizada como “estresse crônico profissional” pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional tem acometido bancários em todo o país. Os sintomas são exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.

A síndrome também pode causar dores musculares, dor de cabeça frequente, problemas gastrointestinais, insônia, negatividade constante, dificuldades de concentração, sentimento de incompetência, derrota e desesperança.

A principal causa é o excesso de trabalho ou estresse decorrente da atividade profissional.

“A síndrome de burnout é pouco conhecida e, portanto, sub diagnosticada, mas já se sabe que é geradora de outras morbidades e causa de um número crescente de afastamentos no trabalho com consequências na saúde, nas organizações de trabalho e apresenta crescimento expressivo entre bancários”, ressaltou a secretária geral do Sindicato dos Bancários de Araraquara, Rosângela Lorenzetti, lembrando que o nível de adoecimento psíquico na categoria é alto decorrente da pressão por resultados praticada pelos bancos.

Para estudar essa síndrome, o Sindicato, em parceria com a Contraf-CUT, está apoiando a pesquisa  da Universidade Católica de Petrópolis, que investigará a relação entre conflitos de valores pessoais e éticos e alterações de identidade na Síndrome de Burnout em bancários e bancárias, como por exemplo o distanciamento entre identidade pessoal e profissional, sentimento de vazio, de perda de contato com as próprias vontades, o automatismo e rigidez no comportamento, sentimentos de incapacidade de refazer a vida fora da instituição bancária e sensações de recusa involuntária à ida ou permanência no ambiente de trabalho.

> Para responder ao questionário, basta acessar o link https://forms.gle/TTaD9f8QzGeTYvXW8

“Esta pesquisa vai nos ajudar a entender melhor essa realidade, auxiliando nossa ação sindical para enfrentar a situação, com propostas de novas formas de gestão e de cuidados com a saúde dos trabalhadores. Por isso a participação de todos é tão importante”, ressaltou a dirigente.

É importante destacar que os dados pessoais dos respondentes serão mantidos em sigilo e ficarão em posse apenas do pesquisador, que divulgará os resultados de uma geral, sem qualquer possibilidade de identificação pessoal.

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