Nesta sexta-feira, 7 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Saúde. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1948, para coincidir com a fundação da organização, sendo comemorada pela primeira vez em 1950.
A cada ano, o Dia Mundial da Saúde propõe ações e reflexões sobre um tema. Para 2023, quando a OMS completa 75 anos, foi escolhido o tema Saúde Para Todos.
O tema do Dia Mundial da Saúde deste ano dialoga diretamente com um orgulho dos brasileiros, o Sistema Único de Saúde (SUS), que coloca à disposição da população de forma gratuita e universal a atenção primária, média e de alta complexidade em saúde; serviços de urgência e emergência; atenção hospitalar; ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental; e assistência farmacêutica.
“O Brasil é o único país com mais de 200 milhões de habitantes com sistema de saúde público e universal. A pandemia de COVID-19 mostrou ainda mais a importância desse sistema, pois foi graças a ele que milhares de brasileiros afetados pela doença tiveram e ainda têm suas vidas salvas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 65% da população brasileira não possui acesso a um plano de saúde particular. Na prática, isso quer dizer que se não houver o SUS, essas pessoas não têm como garantir os cuidados básicos com a sua saúde, tanto em consultas de rotina como nos casos em que uma intervenção cirúrgica se faz necessária, por exemplo”, destaca a secretária geral do Sindicato dos Bancários de Araraquara e diretora de Saúde da Fetec-CUT/SP, Rosângela Lorenzetti.
Saúde, uma responsabilidade também do empregador
A dirigente enfatiza ainda que a promoção e preservação do direito à saúde não deve ser uma responsabilidade exclusiva do Estado, mas também do empregador.
“A luta em defesa da saúde dos trabalhadores é cotidiana e ultrapassa as políticas públicas. Numa sociedade em que o trabalho é direito e dever, e em que o trabalhador despende grande parte de seu tempo na empresa, esse ambiente deve estar voltado a lhe proporcionar saúde. Muito mais do que remuneração, precisamos ter nossa saúde preservada, nosso direito a um trabalho digno e decente”, defende Rosângela.
Oferecer condições de trabalho dignas, sem assédio, com ergonomia adequada, sem metas abusivas, evitando assim o adoecimento do trabalhador por questões relacionadas com o trabalho, é, portanto, uma obrigação do empregador.
Dentre as empresas mais lucrativas, no país e no mundo, os bancos ainda não investem como deveriam na saúde de seus funcionários. A categoria sofre com a pressão pelo cumprimento de metas individuais, muitas vezes cumpridas pela força do medo, sob pena de perder o emprego, num ambiente sem prevenção às doenças ocupacionais e mentais.
“Depois da pandemia, que mostrou ser uma obrigação dos estados e empregadores zelar pela proteção da vida de empregados, ficou claro para todos que segurança e saúde no trabalho têm que ser direitos humanos e fundamentais. E nessa luta, os sindicatos tiveram papel pioneiro no Brasil. Este mês é simbólico para tratar o assunto, mas, nossa categoria deve estar sempre, durante o ano todo, acompanhando sinais que necessitam de ajuda médica e psicológica. Lembramos que o sindicato está à disposição para orientação aos bancários. Você não está sozinho!”, reforça a dirigente.
O bancário pode entrar em contado por meio da secretaria da entidade pelo (16) 3336-6700, através do WhatsApp (16 98115-6150) ou falar diretamente com um dos diretores em visitas periódicas às agências.
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