Movimentos convocam ato no dia 23 em defesa da democracia
Ato será realizado em São Paulo, no Largo São Francisco, às 15h, pedirá para que não tenha anistia aos golpistas do 8 de janeiro
Data: 19/03/2024 às 11:32
Fonte: CUT

A CUT e demais movimentos sociais que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo preparam uma agenda nacional de luta no próximo sábado, dia 23 de março. Com o mote “ditadura nunca mais!”, a manifestação terá a defesa da democracia como bandeira central, além de ser um momento para relembrar os 60 anos do golpe militar, pedir pela punição aos golpistas do 8 de janeiro de 2023 e o fim do genocídio na Palestina.

Em São Paulo, o ato terá início às 15h, no Largo São Francisco, em frente à Faculdade de Direito da USP, no centro – o local carrega um simbolismo por conta da resistência ao golpe de 64 e o ato de 11 de agosto de 2022, quando a sociedade se uniu para rechaçar os ataques feitos pelo ex-presidente à democracia.

“Novamente iremos ocupar as ruas, num processo gradual de mobilização e organização da classe trabalhadora, para defender as nossas pautas e o Estado Democrático de Direito. Não aceitaremos nenhum pedido de anistia, como querem os golpistas invasores de Brasília”, afirma Osvaldo Bezerra, o Pipoka, secretário de Mobilização da CUT-SP.

Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou mais de 80 pessoas que participaram da invasão e destruição das sedes dos três poderes em Brasília (DF), no início do ano passado. À época, os criminosos protestavam contra os resultados das urnas, quando a maioria dos brasileiros e brasileiras elegeu, pela terceira vez, Lula presidente.

Já outra investigação em curso busca encontrar os responsáveis pelo plano de golpe de Estado – também fracassado – em que membros do então governo do ex-presidente tentaram impor um regime autoritário ao país. Diante dos avanços das investigações, a bancada da extrema direita no Congresso Nacional chegou a sinalizar um projeto de lei para anistiar (espécie de perdão) os envolvidos.

“Infelizmente, por conta dos episódios do 8 de janeiro de 2023, vimos que é importante sempre relembrar o quanto o golpe fez mal ao país, atrasando o desenvolvimento, aprofundando as desigualdades e, principalmente, restringindo as liberdades e atacando quem se opunha ao regime. Muitos sindicatos, inclusive, sofreram intervenção em suas direções. Lembrar para que não se esqueça e nunca mais aconteça”, continua Pipoka, ao destacar que o ato de sábado coincide com a proximidade dos 60 anos do golpe militar, que aconteceu em 1º de abril de 1964.

Outra bandeira que estará presente será o pedido de cessar-fogo do genocídio em curso na Faixa de Gaza. Desde o início do conflito na região, as forças de Israel já mataram mais de 30 mil civis, sendo a maioria de mulheres e crianças, além de cometerem diversas violações de direitos.

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