O movimento sindical bancário manifesta sua indignação com um comunicado interno do Mercantil, que chegou ao conhecimento da representação dos trabalhadores na terça-feira (20) sobre as negociações do acordo do Programa Próprio de PLR.
Não é verdade que os Sindicatos "se mantenham inflexíveis" no debate. Pelo contrário, as entidades aguardam resposta sobre uma contraproposta já apresentada ao banco.
No comunicado, o Mercantil afirmou que "tem flexibilizado a proposta em pontos cruciais" desde o início das negociações. No entanto, o banco está irredutível, não oferecendo justificativas plausíveis para o aumento descomunal da meta de lucro, sem aceitar uma redução dentro da razoabilidade, além de persistir em uma gestão abusiva que adoece bancárias e bancários.
Nos últimos meses, o movimento sindical tem recebido diversas denúncias de funcionárias e funcionários do banco sobre o descaso e desrespeito do Mercantil com os trabalhadores. Além da cobrança excessiva por metas, as denúncias revelam que o Mercantil realizou ranqueamento de funcionários, prática expressamente proibida pela cláusula 39 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), assim como obrigou bancárias e bancários a realizarem panfletagem externa em ruas e avenidas de Belo Horizonte.
"Desde o início das negociações, a representação dos funcionários se mostrou aberta ao diálogo com o Mercantil e vamos continuar tentando construir uma proposta digna para as bancárias e bancários. Não vamos permitir que o banco continue adoecendo os trabalhadores", afirmou Vanderci Antônio, coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) BMB.
O movimento sindical vem denunciando, há meses, as condições de trabalho adoecedoras no Mercantil, com ameaças constantes para o cumprimento de metas e medo de demissão. As campanhas de prospecção, como "Mar Aberto" e "CP Resolve", obrigam funcionários a realizarem atividades que não condizem com as tarefas de bancárias e bancários.
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