A Caixa cresce e retoma protagonismo no desenvolvimento do país. No balanço do segundo trimestre do ano (2T23), apresentado na quinta-feira (17), o banco registrou lucro líquido de R$ 2,6 bilhões – crescimento de 40,9% em comparação com o mesmo período de 2022. No semestre, o lucro líquido foi de R$ 4,5 bilhões, com alta de 3,2% em relação ao 1º semestre de 2022.
Destaque para o lucro baseado em operações do banco e não em venda de ativos – situação constante na gestão do ex-presidente do banco entre 2019 e 2021. De acordo com o balanço, “não houve eventos não recorrentes [venda de ativos] com impacto no resultado do 1º trimestre de 2023 e no comparativo do 1º semestre de 2022.” A margem financeira, por exemplo, teve aumento de 22,9% no primeiro semestre do ano em comparação com o mesmo período de 2022, alcançando R$ 28,8 bilhões. Na mesma comparação, a carteira de crédito obteve elevação de 34,6%.
A presidente do banco, Rita Serrano, destacou o bom resultado sem a venda de ativos. Um lucro positivo, 40% maior que o ano de 2022, mas um lucro baseado nas operações do banco”, enfatizou. “Estamos apresentando um resultado que recoloca a Caixa como protagonista do desenvolvimento [do país], mas não só isso, como agente que está disputando no sistema financeiro”, ressaltou.
No primeiro semestre, as receitas com carteira de crédito alcançaram R$ 60 bilhões. Segundo análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), embora tenha sofrido retração de 1,7% no 2t23, as operações de crédito comercial com pessoas físicas cresceram 9,6% no período, totalizando R$ 125,9 bilhões. No segmento de pessoas jurídicas, o crescimento foi de 11,8% em relação ao 1º semestre de 2022, somando R$ 89,0 bilhões.
Outros destaques – O crédito imobiliário, mesmo com impacto de perda na captação líquida da poupança com a alta taxa da Selic, cresceu 15% em doze meses, com saldo de R$ 682,8 bilhões e participação de 64,3% na composição da carteira do banco. As operações de saneamento e infraestrutura cresceram 5,3%, no período, totalizando R$ 98,5 bilhões. O crédito rural foi responsável pelo maior crescimento, de 60,5%, fechando com saldo de R$ 49,4 bilhões.
Mais contratações - De acordo com o balanço, houve fechamento de 428 postos de trabalho em 12 meses. O banco fechou o 1º semestre do ano passado com 86.901 empregados; já no mesmo período de 2023, o número foi reduzido para 86.473. Ao mesmo tempo, o número de clientes cresceu – são 2,5 milhões de novos clientes. Isso faz com que cada empregado da Caixa seja responsável por atender, em média, 1.751,7 clientes, o que sobrecarrega os trabalhadores do banco. Em 12 meses, uma agência, 4 postos de atendimento, 366 unidades Caixa Aqui e 50 lotéricos foram fechados.
Houve um aumento significativo nos saldos de crédito, captação e no número de clientes. É preciso garantir que os empregados tenham condições de atender a demanda, que deve crescer ainda mais. A sobrecarga de trabalho brutal, junto com metas abusivas e irreais, e a cobrança por meio de ferramentas como TDV e PQV, estão adoecendo os empregados. É necessário que a Caixa abra os olhos para a real situação a que os empregados estão submetidos, em especial os da rede.
É papel da Caixa executar políticas públicas e contribuir para a reconstrução do país, mas é preciso que os empregados tenham condições de trabalho adequadas. Além da falta de empregados, os sistemas sempre apresentam problemas, o parque tecnológico está defasado, e existem problemas sérios no suporte. E, como se não bastasse, a centralização das áreas de pessoas e infraestrutura prejudica ainda mais as condições de trabalho.
Somente com o que arrecada com prestação de serviços e com tarifas bancárias - receita secundária que cresceu 3% em doses meses, atingindo R$ 12,5 bilhões - a Caixa cobre 86,5% do total de despesas com pessoal, incluindo a PLR.
Outros números
A Carteira de Crédito Ampliada da Caixa teve alta de 14,4% em doze meses, totalizando R$ 1,1 trilhão em junho de 2023.
As operações de crédito comercial com pessoas físicas cresceram 9,6% no período, totalizando R$ 125,9 bilhões. No segmento de pessoas jurídicas, o crescimento foi de 11,8% em relação ao 1º semestre de 2022, somando R$ 89,0 bilhões. Com saldo de R$ 682,8 bilhões e participação de 64,3% na composição da carteira do banco, o crédito imobiliário cresceu 15,0% em doze meses.
As operações de saneamento e infraestrutura cresceram 5,3%, no período, totalizando R$ 98,5 bilhões. Com saldo de R$ 49,4 bilhões, o crédito rural apresentou o maior crescimento, de 60,5%.
A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 2,79%, com aumento de 0,06 p.p. na comparação com o 1º trimestre e de 0,9 p.p. em relação ao 1º semestre de 2022. Em relevante medida, esse crescimento foi consequência de evento com cliente específico ocorrido na carteira de saneamento e infraestrutura. Sem esse acontecimento, o índice teria sido de 2,46%.
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