Itaú: Deputados denunciam 'crueldade' contra aposentados do banco
Erika Kokay utilizou a tribuna do plenário da Câmara dos Deputados para cobrar redução das mensalidades nos planos de saúde dos aposentados do banco; Reimont divulgou vídeo falando sobre o tema
Data: 17/02/2025 às 14:57
Fonte: Contraf-CUT, com edição de Seeb Araraquara

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) utilizou a tribuna do plenário da Câmara dos Deputados, na última quinta-feira (13), para denunciar o descaso do Itaú com seus funcionários aposentados.

“O banco Itaú completa 100 anos de fundação e obteve em 2024 o lucro de R$ 41 bilhões. E está, especificamente para 25 mil trabalhadores aposentados, estabelecendo uma verdadeira crueldade”, disse a deputada, ao explicar que o banco, em uma decisão unilateral, decidiu reajustar o plano de saúde dos aposentados e das aposentadas. “Justamente neste momento que as pessoas mais precisam de uma assistência complementar de saúde”, completou.

> Veja o vídeo com a íntegra do pronunciamento de Erika Kokay

“O banco Itaú segue desrespeitando seus funcionários e agora de modo particular os aposentados. Não apresentou nenhuma proposta que fosse condizente com às necessidades dos aposentados com relação ao plano de saúde”, disse em vídeo o deputado federal Reimont (PT-RJ).

“Tem pessoas que precisariam pagar R$ 15 mil de plano de saúde. Não conseguem e acabam saindo do plano. É uma forma de o banco excluir essas pessoas e acabar com o plano para aposentados. Um banco que lucrou R$ 41 bilhões não tem necessidade de romper um acordo de 20 anos e deixar quem ajudou na sua construção sem o plano de saúde”, disse o deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT-SP) em discurso na tribuna do plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Para a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Valeska Pincovai, o Itaú deveria reconhecer que os aposentados do banco contribuíram a vida inteira para o crescimento do Itaú. “E, agora, quando mais precisam, são explorados com cobranças absurdas de mensalidade. O mínimo que o banco deveria fazer era garantir este direito a eles para que possam envelhecer com dignidade”, reforçou.

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