O Itaú demitiu recentemente mais de 200 gerentes operacionais (GO) e gerentes-gerais comerciais (GGC) em todo o Brasil. O número pode ser ainda maior que isso, uma vez que as homologações não são mais feitas nos sindicatos desde a reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017.
O movimento sindical questionou as demissões, e o banco negou que elas estivessem ocorrendo por conta do projeto de novo modelo de agências (projeto Itaú 2030), mas sim porque a empresa estaria buscando um “novo perfil de liderança” de profissionais.
Representantes dos trabalhadores cobram que o banco realoque os funcionários que não se enquadram nesse 'novo perfil de liderança', ao invés de demití-los. E reforça ainda a reivindicação para que o Itaú pare de demitir durante a pandemia. É inadmissível que um banco do porte do Itaú, que continua lucrando alto mesmo na pandemia, mande para a rua pais e mães de família que terão grande dificuldade de se recolocarem no mercado de trabalho nesse momento de grave crise sanitária e econômica.
Projeto piloto nas agências
Entidades sindicais também questionaram o banco sobre diversas denúncias de que o projeto piloto de novo modelo de agências (projeto Itaú 2030) – que a princípio envolveria apenas 50 unidades nas regiões de Guarulhos (SP) e São João de Miriti (RJ) – estaria sendo implementado em diversas regiões de São Paulo de forma não oficial.
Instalou-se uma clima de tensão e insegurança nessas agências, pois os trabalhadores estão perdidos sem saber o que vem pela frente.
O Itaú negou que esse “piloto pirata” estivesse ocorrendo, uma vez que o projeto piloto muda mais de 8 mil acessos nas agências escolhidas, e se a unidade não faz parte do piloto, não consegue operar dentro desses acessos. Mas não é bem isso que os bancários estão denunciando. O que acontece é que diversas agências fora do piloto já estão se estruturando com novos cargos e nova forma de atuação, que é resultado da unificação das áreas Comercial e Operacional, uma das mudanças que fazem parte do projeto Itaú 2030.
O Itaú se comprometeu a levar o problema das agências que estão atuando no “piloto pirata” para ser discutido junto à diretoria.
GERA
Outro problema que está levando a muitas denúncias é o Gera, programa que substituiu o Agir. Na visão do banco, o novo programa traria 'benefícios coletivos' maiores e melhor resultado para o cliente, mas não é isso que dizem os bancários. O banco também se compromete a debater sobre o assunto em breve.
Banco de horas negativa
Em negociação com o Sindicato, ficou acordado entre as partes que os trabalhadores terão um período de 18 meses, a partir do mês de março, com o limite de duas horas por dia, para compensar as horas negativas.
O acordo terá acompanhamento trimestral para avaliação podendo ser prorrogado por mais seis meses caso os trabalhadores não consigam zerar suas horas negativas.
Contratação de mais um ex-BC pelo Nubank expõe relação de interesse entre agentes reguladores e fintechs
Dia Nacional de Luta expõe contradições do Itaú: lucro bilionário, demissões e agência fechada em Araraquara
Julho das Pretas: mês celebra resistência e luta das mulheres negras no Brasil
Últimos dias para bancários e bancárias se inscreverem no 2º Festival de Música Autoral da Contraf-CUT
Negociações sobre ACT do Saúde Caixa começam ainda neste mês
SuperCaixa, problemas no VPN e Saúde Caixa foram pauta em reunião com a Caixa
Conferência nacional marca novo momento de escuta e valorização de aposentadas e aposentados do ramo financeiro
Sindicato reforça luta contra terceirização fraudulenta em audiência pública na Câmara Municipal de Araraquara
Sindicato promove atualização sobre mudanças nas Certificações ANBIMA
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias