Representantes da Caixa Econômica Federal e dos empregados se reúnem na tarde desta quinta-feira (18) para tratar de questões específicas dos trabalhadores que exercem as funções de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor.
“Na reunião passada tivemos alguns avanços importantes, mas precisamos ser mais ágeis na solução dos problemas que afetam o dia a dia de trabalho dos empregados”, cobrou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “O banco ficou de tratar sobre problemas específicos de sistemas, mas outros pontos que precisam de soluções não podem ficar parados, como o fim da designação de função por minuto”, complementou.
Os representantes dos trabalhadores também ressaltam a importância da participação dos trabalhadores na definição das medidas a serem adotadas. “Quem usa os sistemas, o mobiliário, quem cumpre as funções no cotidiano de trabalho é quem ‘sabe onde o calo dói’ e, por isso, é quem melhor pode dizer o que funciona e o que não funciona. Não tem sentido promover mudanças sem que eles sejam consultados. É isso o que estamos cobrando”, disse a coordenadora da CEE.
Plenária debateu demandas e mobilização
Na última terça-feira, 16 de maio, caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor da Caixa, de diversas regiões do estado de São Paulo, participaram de uma plenária promovida pela Apcef/SP e Fetec-CUT/SP, com apoio do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. Na ocasião, foram debatidas as demandas específicas e urgentes destas funções.
Foram recebidos mais de 370 relatos de trabalhadores através de formulário eletrônico disponibilizado pelas entidades. Todas estas contribuições serão encaminhadas ao Grupo de Trabalho com foco específico nestas funções, que se reunirá na tarde de hoje.
Durante a plenária, foi apresentado o histórico destas funções na Caixa desde 1998, ano em que a Caixa extinguiu a função de caixa pela primeira vez, e alterou a jornada de trabalho de tesoureiros e avaliadores para 8 horas. Na sequência, foi feito um relato das duas primeiras reuniões do GT de funções por minuto e apresentadas propostas que os representantes dos empregados levaram à mesa.
Após a apresentação do histórico e das propostas levadas pela representação dos empregados ao GT, os bancários que participaram da plenária fizeram relatos de suas rotinas e dos principais problemas enfrentados por eles. Os pontos mais citados foram: acúmulo de função, desvios de função, pressão por venda até mesmo para tesoureiros, insegurança, dificuldades com o sistema, falta de estrutura, verba de quebra de caixa, valorização das funções, treinamento inexistente e insuficiente; e ilegalidades no cálculo da remuneração dos empregados de funções em caráter não efetivos.
Mobilização
Durante a plenária foi encaminhada uma ação para demonstrar a insatisfação dos empregados com as atuais condições de trabalho. Nesta quinta-feira, 18 de maio - mesma data da reunião do GT - caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor estão convidados a abrir uma ocorrência no SIOUV (atender.caixa/siouv>Ocorrência>Incluir ocorrência interna) com o seguinte texto:
“Nos últimos anos, nossas condições de trabalho nas funções de caixa, tesoureiro e avaliador tornaram-se cada vez piores. Para que voltemos a ter condições dignas, é necessário que as designações efetivas sejam retomadas, e que as demandas apresentadas pelos representantes no GT, sejam atendidas.”
Congresso volta do recesso e projetos de interesse dos bancários entram na pauta
Coletivos estaduais de bancos públicos e privados se reúnem nos dias 7 e 8 de agosto
Audiência pública na Alesp discute epidemia de adoecimento mental entre bancários
Trabalhadores debatem futuro da Caixa
Bradesco lucra R$ 11,9 bilhões no 1º semestre de 2025 e segue fechando agências e postos de trabalho
Negociações avançam e Mercantil reduz meta da PLR 2025 em resposta à COE
Lucro do Santander cresce às custas dos trabalhadores e do fechamento de agências
Reivindicação histórica: trabalhadores de bancos incorporados poderão migrar para a Cassi e Previ
Decisão do BC em manter juros em 15% expõe brasileiros a endividamentos e não combate inflação
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias