O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, na última sexta-feira (18), o Programa Acredita, iniciativa voltada à concessão de crédito principalmente para micro e pequenos empreendedores. O programa, sancionado por meio do Projeto de Lei 1725/2024 no último dia 10, promete injetar cerca de R$ 100 bilhões na economia brasileira, com o objetivo de impulsionar negócios e estimular a geração de emprego e renda, especialmente entre as camadas mais vulneráveis da população.
Lula afirmou que o dinheiro tem que circular na mão das pessoas mais humildes do país. “Eu não estudei economia, mas aprendi na faculdade do povo que muito dinheiro na mão de poucos significa pobreza, miséria, prostituição, analfabetismo. Agora, se muitos tiverem um pouco de dinheiro, isso se transforma em riqueza, porque o dinheiro tem que circular na mão do povo”, disse o presidente.
Segundo informações do governo, o Acredita está estruturado em quatro eixos principais, que visam atender tanto empreendedores formais quanto informais, promover o acesso ao crédito imobiliário, incentivar práticas sustentáveis e facilitar a renegociação de dívidas. O programa tem potencial para injetar pelo menos R$ 50 bilhões na economia nos próximos anos, sendo R$ 37,5 bilhões em um período de três anos e R$ 12 bilhões adicionais em longo prazo.
Para a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, o Programa Acredita é uma iniciativa crucial para a inclusão financeira e a promoção de oportunidades para os brasileiros mais vulneráveis. "Esse programa tem muitos potenciais. Ele fala diretamente com a população mais vulnerável, oferecendo crédito a juros mais baixos para quem normalmente só encontra empréstimos muito caros no mercado. Além disso, ele não trata apenas da possibilidade de crédito, mas também da requalificação profissional e do acesso a vagas de emprego, o que é essencial para essas pessoas."
Juvandia ressalta ainda que o Acredita pode ser um divisor de águas para pequenos empreendedores, como cabeleireiros, vendedores ambulantes e outros profissionais informais. "Essas pessoas geralmente dependem de linhas de crédito extremamente caras, com juros inacessíveis, o que inviabiliza o desenvolvimento dos seus negócios. Com o Acredita, essas barreiras serão reduzidas, permitindo que mais brasileiros tenham acesso ao crédito e possam melhorar suas condições de vida e trabalho", completou.
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