
Na quarta-feira (3), representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniram com integrantes do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição, ligado ao Ministério Público do Trabalho (MPT). O encontro foi marcado pela falta de informações sobre o plano de reestruturação que a direção do banco quer implantar. Os representantes dos funcionários pediram a intermediação do MPT para a obtenção de informações.
Participou da reunião o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, e o coordenador nacional da CEBB, João Fukunaga. Junto com os representantes do BB, eles foram recebidos pelo subprocurador-geral Francisco Gérson Marques de Lima, pela subprocuradora-geral Eliane Araque dos Santos e pela vice-procuradora-geral Maria Aparecida Gugel.
Na reunião, os representantes dos funcionários lembraram que o MPT participou da negociação do Plano de Demissão Voluntária (PDV) apresentado pelo banco em 2016 e que situações de fechamento de agências, tradicionalmente os bancos informam aos sindicatos. A exceção aconteceu agora, em 2021, quando o Banco do Brasil anunciou a reestruturação com o plano de demissões e de fechamento de agências de postos de atendimento por todo o país sem passar as informações, alegando razões de mercado. “Procuramos a intermediação do MPT porque a direção do banco, pela primeira vez, se recusou a nos informar sobre mudanças que afetam os funcionários de forma contundente”, afirmou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.
“Já iniciamos um processo de mobilização para fazer a direção do banco a negociar a reestruturação, diante da conduta da direção do banco de não informar as entidades sindicais sobre o plano de restruturação”, afirmou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga. A Contraf-CUT ressaltou dois pontos essenciais para ser tratados o mais rápido possível: as gratificações para os caixas e informações sobre quais agências serão fechadas.
Os representantes do banco se comprometeram na reunião a submeter a pauta com os pontos destacados pela Contraf-CUT à instância superior e trazer a resposta até a próxima audiência com o MPT, na segunda-feira (8).
“Essa reestruturação prejudica os funcionários, mas também a população. Há cidades que só têm uma agência para atender a todos, e é a agência do Banco do Brasil que vai se fechada agora. Estamos vendo um desmonte de um banco público que afeta a todos”, declarou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Sindicato realiza entrega das doações da Campanha Natal Solidário e reforça compromisso com a solidariedade

O caminho do dinheiro: entenda quem se beneficia com o não pagamento das comissões pela venda de produtos na Caixa

CEE cobra mudanças no Super Caixa

Aposentados bancários e de diversas categorias da CUT participaram da 6ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, em Brasília

COE Santander cobra transparência sobre a reorganização do varejo e respeito à representação sindical

Salário mínimo terá quarto aumento real seguido após superar fase 'menor abandonado'

Saiba o que é preciso para a redução de jornada sem redução salarial passar a valer

Coletivo Nacional de Formação faz balanço do ano e propõe agenda para 2026

Tentativa de silenciamento ao padre Júlio Lancelotti gera indignação e solidariedade
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias