Funcionários do Banco do Brasil em todo o país participaram na última sexta-feira (5) de assembleias realizadas pela internet e aprovaram o Estado de Greve.
“Os funcionários mostraram que querem negociar. Exigem que o banco seja transparente com relação ao plano que está em implantação. Queremos saber quantas e quais agências serão fechadas, quantos funcionários serão afetados e o que o banco pretende fazer para que os trabalhadores não sejam, mais uma vez, prejudicados”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
O Estado de Greve é um alerta para que a direção do banco e o governo se atente para as reivindicações dos trabalhadores e abram negociação para que se evite a deflagração da greve.
“Temos que estar preparados para o pior, pois temos no comando do país um governo que, declaradamente, quer acabar com os diretos dos trabalhadores e que vê o funcionalismo como um problema para seu projeto privatista. Um governo que quer, a qualquer custo, acabar com o Banco do Brasil”, completou a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes.
Pressão
Os funcionários estão pressionando o banco para que o mesmo seja transparente e abra negociações com relação ao plano que prevê a demissão de 5 mil funcionários (em plena pandemia), além do fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios.
Na quarta-feira (3), os funcionários realizaram reunião com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para pedir intervenção do órgão na busca de informações. “Procuramos a intermediação do MPT porque a direção do banco, pela primeira vez, se recusou a nos informar sobre mudanças que afetam os funcionários de forma contundente”, afirmou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.
O banco se comprometeu na reunião a submeter a pauta com os pontos destacados pela Contraf-CUT à instância superior e trazer a resposta até a próxima audiência com o MPT, nesta segunda-feira (8).
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