Representantes de entidades sindicais, ligados à Uni Finanças Global Union, divulgaram na última sexta-feira (2) um documento com diagnósticos e propostas para um sistema de previdência social que assegure “bem-estar e permita o alcance de direitos humanos básicos”. O trabalho foi desenvolvido no Fórum Internacional de Pensão, que começou na quinta (1º) e terminou na sexta-feira (2), promovido pela Uni Américas Finanças, em Bogotá, capital da Colômbia.
“O objetivo do evento foi compartilhar os modelos de previdência que imperam nos países da região e discutir o tipo de previdência social que queremos: universalista, solidária e que permita vida digna, com proteção para toda a população”, explicou a presidenta da UNI Finanças Mundial, Rita Berlofa, que também é secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Então, este documento, que nós publicamos em um site criado especialmente para abarcar todos os materiais apresentados neste fórum, foi o resultado desses dois dias de debate”, completou, destacando que o documento foi assinado por todos os membros dos países representados pela Uni Américas.
A Contraf-CUT também foi representada no fórum por sua presidenta, Juvandia Moreira, e pelo secretário de formação, Rafael Zanon.
“O evento foi muito importante para se enxergar a situação da previdência e seguridade social nos países da América Latina. Nós apresentamos a experiência brasileira na área e tivemos, dos demais sindicatos, um panorama bem abrangente da situação em cada país. Com isso, conseguimos definir propostas conjuntas para o tema, que incluem a luta pela previdência pública, universal e solidária, além da ampliação das ações para reverter a precarização e a desregulamentação do mercado de trabalho com o objetivo de incluir os trabalhadores informais e autônomos nos sistemas públicos de previdência”, pontuou Zanon.
Desafios semelhantes
A abertura do evento foi realizada pelo vice-ministro do Trabalho da Colômbia, Edwin Palma Egea, que apresentou o cenário político do país e o desafio que o atual presidente, Gustavo Petro, enfrenta da oposição, apoiada pela elite do país, para não levar adiante reformas estruturais aos setores de saúde, trabalho e previdência.
“A exemplo do que ocorreu e continua a ocorrer conosco, a direita tenta sabotar todos os projetos do governo da Colômbia e usa fake news para isso. O único pilar de sustentação do governo são os movimentos sociais que farão manifestação de apoio no dia 7 de junho”, explicou Rita Berlofa.
> Clique aqui para acessar o documento na íntegra.
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