A reforma tributária, a taxa básica de juros (Selic) e o papel do Banco Central, as transformações no mundo do trabalho, a soberania energética, a reforma sindical, a revogação do novo ensino médio e o papel do Brasil na geopolítica global estão entre as prioridades elencadas pelo Coletivo de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em reunião realizada no dia 19 de abril, para a capacitação de dirigentes sindicais do ramo financeiro com relação à conjuntura socioeconômica do país e do mundo.
“São temas que estão em evidência e sentimos a necessidade de aprofundamento do debate. Além disso, fizemos um levantamento das informações sobre a formação política continuada de dirigentes para termos um diagnóstico e, assim, podermos aperfeiçoar o planejamento das ações na área”, explicou o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon.
Rede nacional de formadores
O coletivo também levantou diversas propostas de formação e organização da pasta, como, por exemplo, a criação de uma rede nacional de formadores, a realização de um encontro nacional da formação bancária e, em conjunto com as federações e sindicatos, do planejamento nacional. “Nosso objetivo é promover atividades formativas permanentes, com foco principal na formação política”, informou Zanon.
Grupos de estudo
O coletivo também vai propor a constituição de coletivos/grupos de estudos sindicais em todas as entidades. “A ideia é que estes grupos multipliquem em suas bases o debate que é realizado no âmbito nacional, aumentando ainda mais a participação de dirigentes de todos os níveis na formulação política do movimento”, explicou o dirigente da Contraf-CUT.
Requalificação
O coletivo de formação também debateu sobre as cláusulas 62 e 64 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, que tratam sobre questões relacionadas à requalificação de bancárias e bancários atingidos por reestruturações organizacionais dos bancos. A cláusula 62 trata especificamente da requalificação no caso de obsolescência do conhecimento dos trabalhadores, com objetivo de realocação em outras áreas do próprio banco. Já cláusula 64 trata da responsabilidade do banco, em caso de dispensa, de arcar com despesas dos ex-funcionários com cursos de requalificação profissional que os ajudem a se recolocar no mercado de trabalho.
“Precisamos divulgar intensamente estas cláusulas para evitarmos que as bancárias e bancários dispensados arquem com os custos de formação para reinserção no mercado e não sejam reembolsados”, disse Zanon. O limite de reembolso é de R$ 2.023,83. Este valor será reajustado a partir de setembro de 2023 pelo índice de reajuste da categoria (INPC + 0,5%).
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