A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representando o Sindicato dos Bancários de Araraquara, enviou na quinta-feira (2) um ofício à Caixa Econômica Federal solicitando suspensão do processo de implementação das novas regras do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) e o encaminhamento da pauta à mesa permanente de negociação com os representantes sindicais dos empregados.
“As novas regras do GDP foram divulgadas recentemente pela Caixa e, entre novos itens, consta a previsão de adoção da ‘curva forçada’, prática em desuso entre organizações e áreas gestão de recursos humanos”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que também é secretária de Cultura da Contraf-CUT. “Entre os absurdos dessa curva forçada, foi estabelecido que pelo menos 5% dos empregados da unidade serão avaliados como se tivesse baixo desempenho, mesmo sendo bons funcionários. E isso trás reflexos funcionais terríveis, pois impossibilita participação em processos seletivos internos, promoção por mérito entre outros”, criticou.
Em seu ofício, a Contraf-CUT observa que “por seu caráter gerador de desgastes e desagregador nas relações de trabalho entre a empresa e os trabalhadores e, horizontalmente entre os empregados, (o novo GDP) reforça inúmeras injustiças nestas relações”.
Segundo a dirigente da Contraf-CUT, uma característica da nova GDP é a geração de diferenciação onde não se constatam assimetrias de desempenho. “Nós somos contra a GDP porque é algo que individualiza metas, impõe uma competitividade que desfavorece o coletivo. Mas, já que a Caixa institucionalizou essa ferramenta, ela tem que propor mecanismos objetivos, se furtar de implementar a ‘curva forçada’ e estabelecer sistemas para mensuração de indicadores e de recursos para se avaliar o desempenho das pessoas, de forma consistente e confiável. Por isso, essas novas regras são absurdas”, disse.
Fabiana disse ainda que o desenvolvimento dos empregados deve ocorrer em ambiente de cooperação, com objetividade e se afastar o estímulo à competição. “A GDP hoje é um instrumento potencializador de práticas de assédio moral e de intimidação contra os empregados”, acrescentando ainda que, da forma como está, a GDP permite a avaliação e a comparação de desempenho entre funcionários que estão sobrecarregados no presencial com aqueles que estão sem qualquer ambiente e sem as ferramentas adequadas para cumprir o trabalho e, tampouco para cumprir metas. “Como avaliar o desempenho em situações tão distintas?”, questionou a coordenadora da CEE.
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