Em recente reunião entre os representantes dos empregados (Comissão Executiva dos Empregados) e os representantes da direção do banco, a CEE apontou o problema da sobrecarga de trabalho dos empregados, que, além da cobrança por metas, têm acumulado as demandas do atendimento presencial e do atendimento remoto, que é feito via Interaxa.
A CEE cobrou da Caixa uma definição para o tema, ou até mesmo o seu fim, já que a ferramenta perdeu o sentido: o Interaxa foi criado para que houvesse um canal de atendimento para demandas que não fizessem parte dos serviços essenciais, que eram definidos pelo decreto 10.282/202 como os únicos que poderiam ser feitos presencialmente. Neste período, as agências contavam com 30% dos empregados atuando presencialmente e 70% que atuavam em home office, em regime de revezamento. Para aquele quadro, o Interaxa ajudava a resolver um problema.
Hoje, ao invés de solução, o Interaxa se transformou em mais um problema, já que a direção do banco determinou o retorno ao trabalho presencial de todos os empregados. Assim, não há quem se dedique exclusivamente aos atendimentos remotos, e os colegas nas agências convivem com o problema do acúmulo de tarefas, pautado pela CEE para discussão com a Caixa na mesa permanente.
A resposta dos representantes da diretoria chefiada pelo presidente Pedro Guimarães ilustra a alienação da alta administração do banco com o dia a dia dos empregados: para eles, a solução para o assunto seria os empregados intercalarem um atendimento presencial com um atendimento via Interaxa. “A resposta dos representantes da direção para a demanda indica que eles estão totalmente descolados da realidade de uma agência. Com as demandas crescentes, as metas inatingíveis e o alto volume de atendimentos presenciais, o que eles indicam como solução é absolutamente impossível. O empregado não consegue finalizar um atendimento pelo Interaxa sem ser questionado inúmeras vezes por clientes que aguardam o atendimento presencial”, explicou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
“A raiz do problema está na falta de empregados. De acordo com o Caged, entre janeiro de 2019 e setembro deste ano, houve 874 admissões e 1.214 rescisões de contratos de trabalho na Caixa no estado de São Paulo. Houve, portanto, o fechamento de 340 postos de trabalho em um período em que o número de clientes e a demanda cresceram de maneira expressiva. A Caixa precisa contratar, e rever a aplicação do Interaxa. Este modelo, no qual a administração do presidente Pedro Guimarães aposta, não se aplica mais à situação atual”, complementou Leonardo.
Denuncie – Caso esteja com problemas com o Interaxa em sua unidade, entre em contato com o Sindicato. As denúncias podem ser realizadas diretamente a um diretor, pelo telefone (16) 3336-6700 ou através do WhatsApp (16) 98115-6150
Bancários realizarão ato em defesa do Banco do Brasil e do povo brasileiro
Live: Afubesp comenta decisão da Previc sobre retirada de patrocínio do Banesprev
Caixa prevê cobrar 17 mensalidades e reajuste de até 71,4% para o Saúde Caixa em 2026. Luta pelo reajuste zero precisa ser intensificada
Bancários definem resoluções em defesa da soberania nacional, da democracia e da categoria e ato em defesa do Banco do Brasil
27ª Conferência relembra greve de 1985 que mudou a história da categoria bancária
Como novas tecnologias impactam na movimentação de empregos do ramo financeiro
Revisão do sistema financeiro nacional precisa ser feita com urgência
Inteligência Artificial em debate: impactos, riscos e a defesa dos direitos sociais
Manutenção da democracia brasileira passa pela eleição de senadores progressistas em 2026
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias