Como foi o 2021 dos bancários ? Contraf-CUT lança retrospectiva
Passamos por muita coisa neste ano. Perdemos grandes guerreiras e guerreiros. Não esmorecemos na luta e avançamos em diversos pontos. Quer saber o que aconteceu ponto a ponto? Relembre com a gente todo o processo!
Data: 22/12/2021 às 16:25
Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lançou na terça-feira (21) a retrospectiva da categoria bancária no ano de 2021. No vídeo, a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, que também é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, lembra que poucas categorias conquistaram aumento real nos salários no Brasil, neste ano. “Isso colocou quase R$ 16 bilhões no bolso dos bancários. Só de PLR, os bancários conquistaram R$ 8,5 bilhões. Poucas categorias tiveram reajustes salariais, com ganho real. Algumas nem conseguiram repor a inflação. Essa conquista se dá por conta de termos uma unidade nacional. Outro ganho que tivemos, foi a manutenção de todos os direitos.”

Juvandia aponta ainda outra vitória da categoria durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). “Conseguimos manter os trabalhadores em teletrabalho. Uma grande parte. Quando você olha para o mercado de trabalho, a maioria dos trabalhadores já não estão mais em teletrabalho. E, para os bancários, nós conseguimos manter todo o grupo de risco em casa, fazendo teletrabalho. Todas essas negociações são conquistas da nossa unidade nacional.”

De acordo com a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, o ano que naturalmente já seria muito difícil por conta da pandemia, foi ainda mais dificultado pela incompetência do governo federal. “O governo editou Medidas Provisórias, como a 1045, que pretendia retirar direitos, aprofundar a Reforma Trabalhista que foi feita em 2017, que – na verdade – foi uma reforma para precarizar as relações de trabalho, permitindo a terceirização de qualquer atividade, que tirava uma parcela significativa dos trabalhadores dos acordos coletivos, que eles chamavam de acordos individuais, e também este desmonte dos direitos trabalhistas. Esta foi uma grande dificuldade, pois o tempo todo tem uma Medida Provisória querendo mexer na jornada dos bancários, um projeto de lei tentando tirar vales alimentação e refeição.”

Juvandia Moreira lamenta ainda as muitas mortes. “Bancários, dirigentes sindicais e colegas do Comando, que perdemos para a Covid-19, exatamente por falta da vacina. Se a vacina tivesse chegado um pouco antes, esses companheiros estariam aqui conosco. Companheiros e companheiras que perderam as suas vidas por causa de uma gestão irresponsável que o governo federal fez na pandemia.”

Expectativa para 2022

O ano de 2022 será muito importante para a categoria bancária por dois motivos principais: renovação da Convenção Coletiva de Trabalho e as eleições para presidente, senador, governador, deputados federais e estaduais. “Vai ser um ano muito importante. As eleições interferem na nossa vida, não só na nossa campanha. No preço da comida que a gente come, no preço do combustível, as eleições interferem porque a política econômica adotada por aquele governo vai determinar como é que vai ser, se a gente vai conseguir comer picanha ou se a gente vai ficar comendo ovo”, explicou. “Em relação à nossa campanha, nossa grande defesa tem de ser da mesa única de negociação, com todos os bancos abarcados por esta negociação, pois a negociação nacional nos fortalece.”

Assista a retrospectiva completa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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