O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou pela 12ª seguida a taxa básica de juros (Selic) em meio ponto percentual, para 13,75% ao ano, nível mais alto desde outubro de 2016.
Desde que começou o ciclo de aumentos, em março do ano passado, com o objetivo de segurar a disparada da inflação, a Selic já foi multiplicada em quase sete vezes, de 2% para 13,75%, mas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permanece acima de dois dígitos desde setembro do ano passado, quando atingiu 10,25%. Em julho deste ano atingiu 11,89%.
Como o PortalCUT já explicou, a população tem muito a perder com os aumentos decididos pelo Copom. A economia do país também!
As altas taxas de juros prejudicam a população, em especial a mais pobre, que usa créditos porque o salário não paga todas as contas ou não tem como pagar à vista uma casa própria ou até um eletrodoméstico. O impacto no orçamento da população será sentido no bolso quando a pessoa for:
- pagar os juros do cheque especial,
- pagar faturas do crédito rotativo dos cartões de crédito;
- fazer ou pagar financiamentos, especialmente o imobiliário,
- e até na hora em que vai procurar emprego porque com o alto custo do dinheiro as pessoas vão consumir menos, afetando as vendas das empresas, que por sua vez suspendem ou adiam planos de retomada de produção ou expansão do negócio. Mesmo as companhias que decidirem ir adiante com os planos terão que gastar mais com empréstimos elevados para bancar o projeto.
Já a economia do país sofre o primeiro impacto nas contas públicas do governo, que deverá pagar mais pelo dinheiro que toma emprestado, os títulos públicos. E isso também afeta a população porque compromete a recuperação econômica e, consequentemente, a geração de emprego e renda.
Toda vez que os juros sobem e o governo paga mais pelos títulos públicos, a União fica com menos dinheiro para investir em políticas públicas necessárias para manter a economia funcionando, explicou a técnica do Dieese, Adriana Marcolino.
Comunicado do Copom
No comunicado divulgado ao final de dois dias de reunião, nesta quarta-feira (3), o Copom afirmou que o cenário externo “mantém-se adverso e volátil, com maiores revisões negativas para o crescimento global em um ambiente inflacionário ainda pressionado”.
De acordo com o comitê do Banco Central, a decisão, como sempre unânime, reflete um cenário de incertezas. E o BC sinaliza que as altas deverão continuar.
COE Itaú cobra esclarecimentos sobre fechamento de agências, realocação de trabalhadores e condições de trabalho
Live nesta quarta-feira (13): tarifaço e medidas de proteção do emprego
Dia Nacional de Luta no Bradesco: Sindicato vai às ruas e às redes contra demissões, fechamento de agências e precarização do atendimento
Banespianos e familiares denunciam angústia e risco à saúde diante da ameaça de retirada de patrocínio pelo Santander
Saúde Caixa: caminho possível é reajuste zero e fim do teto
Encontro Estadual do BB debate conjuntura e define propostas para a Conferência Nacional
Levante autoritário da oposição chega ao fim e Senado aprova isenção de IR até dois salários mínimos
Bancários do Santander aprovam propostas para o Encontro Nacional, que acontece em 22 de agosto
Encontro Estadual do Bradesco debate principais problemas no banco
Institucional
Diretoria
História
Conteúdo
Acordos coletivos
Galeria
Notícias