
O Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT, representando também o Sindicato, realizou na quinta-feira (27), na sede da entidade em São Paulo, sua reunião de planejamento com um compromisso central: fortalecer a defesa da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do sistema financeiro, em um cenário marcado por profundas transformações no setor bancário.
Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, o encontro reafirma a responsabilidade histórica do movimento sindical com a vida e o bem-estar dos bancários. “Em um contexto em que a intensificação do trabalho, a pressão por metas, a vigilância digital e o avanço das tecnologias ampliam o adoecimento físico e mental, reafirmamos nossa missão: colocar a vida, a dignidade e os direitos dos bancários no centro da ação sindical. Estamos aqui para enfrentar as causas do sofrimento e também para garantir acolhimento e proteção a quem já foi atingido pelo adoecimento”, destacou.
Adoecimento crescente e desafios estruturais
A categoria bancária vive um nível elevado de adoecimento, com destaque para os transtornos mentais e comportamentais. A principal causa é a gestão por estresse e por medo, praticada por meio de metas abusivas, sistemas de avaliação rígidos e remuneração variável atrelada a resultados — um modelo que produz assédio moral organizacional.
A intensificação do uso de tecnologias e de ferramentas de inteligência artificial nos controles internos tem amplificado a pressão, a vigilância e o medo entre os trabalhadores.
Os bancos, segundo o Coletivo, não têm uma política efetiva de prevenção. Seus serviços médicos permanecem subordinados à lógica da produtividade e não à promoção da saúde. Bancários adoecidos enfrentam dificuldades para acessar tratamento; quando retornam ao trabalho, sofrem discriminação e estigmatização.
Esse cenário impõe ao movimento sindical um duplo desafio:
1. Enfrentar as causas estruturais do adoecimento;
2. Garantir proteção, acolhimento e reparação aos trabalhadores atingidos.
Com a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho em 2026, o Coletivo entende que será o momento de buscar avanços concretos nas cláusulas de saúde, consolidando conquistas e introduzindo novos mecanismos efetivos de prevenção, fiscalização e controle social.
Objetivos estratégicos para 2026
A partir das análises e debates, o Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT definiu como metas centrais:
Prioridades para 2026
1. Defesa da saúde e da vida dos bancários
A reunião reforçou que a defesa da saúde dos bancários seguirá como prioridade estratégica do movimento sindical bancário em 2026.
“Vivemos um período que nos convoca à coragem e ao compromisso coletivo. Enfrentamos métodos de gestão que fragilizam, exaurem e colocam trabalhadores à margem. Cabe a nós reagir, expor esses abusos e construir caminhos que garantam acolhimento, segurança e um ambiente verdadeiramente humano. Essa é a tarefa inadiável do momento”, concluiu Rosângela Lorenzetti, diretora do Sindicato dos Bancários de Araraquara e região e integrante do Coletivo de Saúde da Contraf-CUT.

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