
O Sindicato de Araraquara e região se une aos bancários e bancárias de todo o país e promove nesta quinta-feira (15), um Dia Nacional de Luta como forma de pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a apresentar uma proposta decente aos trabalhadores durante a nova negociação, que acontecerá no próximo dia 20, em São Paulo.
A mobilização foi definida pelo Comando Nacional dos Bancários após os bancos não apresentarem nenhuma resposta às reivindicações econômicas dos trabalhadores, na última mesa de negociação, mesmo depois de sete rodadas e de mais de dois meses com a minuta em mãos.
“Estamos priorizando não apenas a melhoria da remuneração, com reposição da inflação e aumento real de 5% nos salários e na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além de reajustes para vale-alimentação e vale-refeição, mas também medidas que preservem o emprego, ampliem as contratações e protejam a saúde dos trabalhadores, colocando fim ao assédio moral e às metas abusivas. No ano passado, os cinco maiores bancos do país registraram lucro conjunto de R$ 108,6 bilhões. Na última década, o lucro do setor cresceu 169% acima da inflação, com uma rentabilidade média de 15%. Portanto, não há desculpa para se negarem a valorizar os trabalhadores, que são os verdadeiros responsáveis por esses excelentes resultados. Os bancos estão chorando de barriga cheia”, denuncia o presidente do Sindicato, Paulo Roberto Redondo.
A atividade ocorreu na única agência que restou do Santander, na região central do município, e protestou também contra a política de gestão do banco espanhol que, respaldada pelos prejuízos da Reforma Trabalhista, desrespeita bancárias e bancários brasileiros. A abertura da agência foi retardada em 2 horas para chamar atenção ao descaso do banco e para as reivindicações da categoria.
“A sobrecarga de trabalho gera adoecimento ao trabalhador. E infelizmente é isso que temos visto nas agências do Santander. Um banco que retira a maior fatia do seu lucro global em nosso país devolve aos seus funcionários e a população o desemprego, terceirização, precarização das condições de trabalho e atendimento. Queremos proposta decente e medidas significativas que garantam a valorização dos trabalhadores, além de respeito aos clientes e população”, reforçou Paulinho.
A ação contou ainda, com panfletagem e debate com os trabalhadores acerca do andamento da Campanha. Os dirigentes sindicais reafirmaram a importância de unidade e disposição de luta para alcançar um acordo digno e deixaram claro, que se os bancos insistirem em propostas assim, a categoria estará pronta para ampliar a mobilização.

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