O lucro líquido da Caixa foi de R$ 13,2 bilhões em 2020, 37,5% menor em relação a 2019. O resultado de R$ 5,7 bilhões do 4º trimestre representou um aumento de 200,0% em relação ao do 3º trimestre de 2020 (R$ 1,9 bilhão). “Como é que é que um presidente que diz em todas as lives ou comunicados para os empregados que a Caixa é o banco da matemática afirma que o lucro vai ser o maior da história e isso não acontece? Apenas gerou ansiedade e expectativa nos colegas, que não foi cumprida”, criticou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), referindo-se à declaração do presidente do banco público, Pedro Guimarães, no início do ano.
A coordenadora da CEE/Caixa lembrou que, apesar do lucro ter reduzido no comparativo com 2019, é um valor muito bom. “É importante lembrar que naquele ano houve vendas de diversos ativos, o que é muito ruim para a empresa, mas alavancou os números anuais”. Por isso, segundo Fabiana, os números reforçam que os empregados da Caixa são compromissados com o banco e com a população. “Mesmo num ano tão difícil, em meio a uma pandemia, eles fizeram a empresa lucrar tanto. O bom resultado é graças aos empregados, mas – infelizmente – foi feito em cima de muitos adoecimentos, de muitos colegas afastados. Nós precisamos que a Caixa dê condições efetivas de trabalho e de segurança. Que o sistema funcione adequadamente para que os empregados não fiquem esgotados de trabalhar.”
A análise do balanço do banco público, feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que a Caixa encerrou o ano de 2020 com 81.945 empregados, com fechamento de 2.611 postos de trabalho em doze meses, influenciado pelo Programa de Desligamento Voluntário (PDV) lançado em novembro, que teve adesão de 2.113 empregados. Foi fechada 1 agência e abertos 41 postos de atendimentos, 620 unidades Caixa Aqui e 88 lotéricos. Em contrapartida, o banco registrou incremento de aproximadamente 42,6 milhões de novos clientes.
“Isso reforça nossa reivindicação de mais contratações. Precisamos de muito mais gente do que o anunciado desta semana. De que adianta contratar pouco mais e 2 mil pessoas, se temos 42 milhões de novos clientes? É muita coisa!”, finalizou a secretária da Cultura da Contraf-CUT.
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