Com o agravamento da pandemia em Araraquara (SP) e a possibilidade de um colapso no sistema público de saúde, o município decretou novas medidas, mais restritivas, de prevenção entre os dias 20 e 27, que incluem os serviços bancários.
De acordo com o Decreto Municipal nº 12.600, serão permitidas apenas atividades de autoatendimento, em que não haja atendimento presencial, e a presença, exclusivamente em agências bancárias, de 10% de funcionários para serviços administrativos e de manutenção correlatos ao autoatendimento.
Entretanto, o Sindicato dos Bancários de Araraquara recebeu denúncias de que os funcionários da Caixa Econômica Federal, diferentemente dos outros bancos, estão sendo convocados pela Superintendência Executiva a trabalhar normalmente, após contato com a prefeitura para que as agências permanecessem abertas para o pagamento do Bolsa Família e contratos do PRONAMPE.
Os contratos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte poderiam ser realizados de maneira remota pelos empregados que estariam em home office. Quanto ao Bolsa família, também já havia sido organizado o pagamento a todos os beneficiários via caixa eletrônico, para que nenhum cliente ou usuário ficasse sem atendimento e sem a necessidade de abertura das unidades.
A secretária geral do Sindicato, Rosângela Lorenzetti, ressalta ainda que, além de serem convocados a trabalhar, neste momento da pandemia, os bancários também estão sendo cobrados por produção e metas.
“A essência do decreto é conter o avanço do coronavírus e, assim, proteger vidas. Mas, a Superintendência Executiva da Caixa não teve essa sensibilidade e colocou os interesses econômicos, o lucro, acima da vida e da saúde dos funcionários. É um comportamento extremamente desrespeitoso com todos os empregados, clientes e a população”, denuncia a dirigente.
Na última semana, uma das agências apresentou dois casos positivados e uma contatante, e o protocolo estabelecido para testagem e higienização do local mais uma vez foi, de imediato, descumprido. A unidade só foi fechada posteriormente, com dispensa dos funcionários para sanitização, mediante a interferência da diretora do Sindicato, Lara Verona Moreti, com o aviso de que seria denunciado à vigilância sanitária e à direção do banco o negligenciamento das medidas.
“Com este desrespeito aos protocolos sanitários e ao próprio lockdown, mais do que afrontar o poder público, a ação da Superintendência Executiva da Caixa afronta a sociedade, banalizando a vida de bancários que precisam se deslocar desnecessariamente em meio a uma situação tão crítica como a que estamos vivendo. Segundo o Departamento Regional de Saúde, em maio, 88 pacientes com Covid-19 morreram aguardando um leito de UTI no município. O banco não pode brincar de roleta russa com a vida das pessoas”, indigna-se Rosângela.
O Sindicato segue atuando para coibir que bancárias e bancários sejam obrigados a compactuarem com o descumprimento do lockdown, colocando em risco sua saúde, de seus familiares e clientes. Trabalhadores devem denunciar as irregularidades à entidade, pelo WhatsApp (16) 98115-6150 e à vigilância sanitária do munícipio.
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