
A Caixa anunciou, nos últimos dias, um novo fluxo para retorno dos empregados ao trabalho presencial, mas “esqueceu” de debater com as entidades que representam os trabalhadores sobre o assunto.
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) solicitou reunião para debater o tema, mas não teve resposta. “Há várias realidades no banco: unidades sem qualquer necessidade de retorno ao trabalho presencial neste momento, e unidades e funções com atendimento presencial, nas quais possa existir colegas que queiram retornar. Divulgar este fluxo sem debate demonstra uma postura da administração de autoritarismo e avessa ao diálogo. Mostra também que a área de pessoas buscou novamente a alternativa mais fácil para si, que é tentar transferir a responsabilidade para os empregados e as chefias”, disse o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.
Um dos resultados negativos não observados pela gerência de pessoas é que não há, nesse mecanismo, maneiras de impedir que o retorno seja utilizado como barganha com relação ao atingimento de metas, por isso solicitamos aos colegas que entrem em contato com a Apcef/SP caso isso aconteça, pois trata-se de assédio.
Em ofício encaminhado pela Contraf-CUT à Caixa, no início do mês, os representantes dos trabalhadores reforçam que “a modalidade de teletrabalho adotada pelas instituições financeiras, a partir de negociações coletivas entre as partes, tem se mostrado de relevante efetividade e sua manutenção deve ser parte da política de mitigação do contágio do novo coronavírus e suas variantes conhecidas.”
O ofício solicita também o agendamento de reunião da mesa permanente de negociações, conforme prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT Caixa), para tratar do retorno, antes que seja efetivado, levando em conta “o entendimento sobre as medidas preventivas ao contágio, ao adoecimento e a eventuais perdas de vidas de empregados, clientes e usuários dos serviços prestados pela Caixa”.
> Caso você se sinta pressionado a retornar ao trabalho, denuncie diretamente a um dirigente sindical, pelo telefone (16) 3336-6700 ou através do WhatsApp (16) 98115-6150. O sigilo é garantido!

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