De acordo com dados divulgados no Valor Econômico, as cadernetas de poupança dos brasileiros sofrem resgate histórico nos últimos meses. Os saques, acumulados até 28 de setembro de 2022, atingiram recorde de R$ 133,6 bilhões. E ao mesmo tempo, houve queda recorde de 6,3% do montante depositado, somando captação e rendimentos, na caderneta nesses 14 meses.
“Os brasileiros nunca retiraram tanto dinheiro da caderneta de poupança como nos últimos meses. Nunca o saldo dos depósitos na poupança encolheu tanto e em tão pouco tempo”, observa o jornal. Os saques equivalem a 12,7% sobre o saldo de depósitos no início do período.
Segundo a reportagem, um conjunto de fatores contribuiu para os recordes negativos. Entre os motivos apontados que mais chamou a atenção da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) foi a inflação, que comprometeu a renda e levou as pessoas a sacar dinheiro da poupança para recompor parte do orçamento. “A alta dos preços, especialmente dos alimentos, e do endividamento da população casam com a hipótese de que o resgate da poupança é para recompor a renda. As pessoas estão com menos capacidade de tomar crédito em meio ao aumento de juros e estão precisando de dinheiro”, afirmou um dos especialistas.
Para o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, estamos vivendo um dos momentos mais difíceis da história do país. “Passou a ser recorrente notícias lamentáveis como esta, onde podemos observar que os brasileiros abrem mão de seu futuro para sobreviverem no tempo presente. É preciso entender que estes recordes acompanham outros recordes assustadores, como o desemprego, a fome, a inflação fora de controle, os preços abusivos dos alimentos, do gás e da energia elétrica, além da destruição das políticas públicas. E o saldo disso tudo é que a população brasileira resiste às dificuldades do dia a dia estrangulado suas economias. Tudo por conta do atual governo, que representa um retrocesso sem tamanho”, lamentou Takemoto.
Retrocesso a passos largos - Brasil volta ao Mapa da Fome
Um exemplo real de toda esta dificuldade vivida pelos brasileiros e brasileiras são os cortes de mais de 90% das políticas públicas que tiraram o Brasil do Mapa da Fome. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, enviado por Jair Bolsonaro ao Congresso no fim de agosto de 2022, prevê cortes de 95% a 97% nos principais programas de segurança alimentar, conforme apontou reportagem do portal UOL.
Os cortes não são apenas nas políticas públicas, mas também no crédito destinado ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e em muitas outras áreas.
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