Bradesco se recusa a desinfectar agência mesmo após confirmação de Covid-19
Sindicato cobrou cumprimento dos protocolos de segurança e sanitização do local, mas agência permanece em funcionamento. Banco promove distinção entre funcionários, ignora riscos à saúde dos trabalhadores e coloca lucro acima da vida
Data: 19/02/2021 às 17:19
Fonte: Seeb Araraquara

Com o agravamento da pandemia no município de Araraquara, dois novos casos de contaminação por Covid-19 entre a categoria bancária foram confirmados nesta semana: um funcionário da agência Bradesco Prime e uma trabalhadora terceirizada prestadora de serviço nas unidades Centro e Prime.

Ao tomar conhecimento da situação, o Sindicato entrou imediatamente em contato com o banco para solicitar o cumprimento dos protocolos de segurança em ambas as unidades, como o isolamento do local para sanitização e o afastamento e testagem dos demais trabalhadores, evitando dessa maneira a proliferação do vírus e o risco de contágio para bancários e clientes.

O Bradesco, entretanto, na contramão do compromisso firmado com o movimento sindical e de maneira discriminatória, realizou a higienização e substituição da equipe apenas da agência Centro. A unidade Prime não recebeu nenhuma medida de prevenção e permanece desde então em funcionamento.

Os dirigentes sindicais entraram novamente em contato com o banco, questionando o tratamento diferenciado entre os trabalhadores e cobrando o cumprimento dos protocolos indistintamente.

“O Sindicato permanece atento e atuante na defesa da vida e dos direitos da categoria, sobretudo neste momento em que o município enfrenta uma situação bastante crítica, com o crescimento do número de contaminados, leitos esgotados e com a identificação de uma nova cepa do vírus, altamente transmissível. Reivindicamos do banco um posicionamento sobre a distinção realizada entre os funcionários bem como o fechamento da agência Prime até que todas as medidas sejam cumpridas, pois todas as vidas possuem o mesmo valor! Mas, o Bradesco parece não se importar com a gravidade da situação. Nega-se a nos atender, colocando em risco não só os trabalhadores, mas também seus familiares e clientes”, denuncia a secretária geral do Sindicato, Rosangela da Silva Lorenzetti.

O Sindicato segue cobrando providências do banco e reforça a importância da categoria comunicar os dirigentes sobre suspeitas e/ou casos confirmados.

“Em mesa de negociação com os bancos, conquistamos medidas de segurança, como afastamento para quem é do grupo de risco e home office para a maioria da categoria. E estamos sempre intervindo para resguardar esses direitos. Mas, para isso, precisamos que os bancários nos comuniquem qualquer irregularidade”, reforça a dirigente, acrescentando que os trabalhadores também podem denunciar à Vigilância Sanitária caso o banco não realize os protocolos nos locais em que houver casos positivos da doença.

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