Bancos brasileiros vão negar crédito a frigoríficos e matadouros que compram gado de áreas desmatadas ilegalmente na Amazônia Legal e no restante do Maranhão. O anúncio foi feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), terça (30), e abrange 21 associados.
A decisão foi aprovada, em março, pelo Conselho de Autorregulação da Febraban, formada por representantes de oito bancos – Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Banco Votorantim, BMG, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Daycoval e Santander.
O novo normativo determina que os bancos participantes solicitem de seus clientes a implementação de um sistema que rastreie e monitore a aquisição de gado até dezembro de 2025.
“Este sistema deverá contemplar informações como embargos, sobreposições com áreas protegidas, identificação de polígonos de desmatamento e autorizações de supressão de vegetação, além do Cadastro Ambiental Rural (CAR) das propriedades de origem dos animais”, explicou a Febraban.
Outro aspecto levado em consideração é “a verificação do cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo”.
Para os bancos, o financiamento de atividades associadas ao desmatamento pode ampliar riscos de crédito, reputacionais e operacionais. “Os bancos que aderem à autorregulação se comprometem, de forma voluntária, a seguir padrões ainda mais elevados de conduta e são periodicamente supervisionados, podendo sofrer punição em caso de descumprimento”, diz comunicado da entidade.
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