Reforçando seu papel de entidade Cidadã, o Sindicato dos Bancários de Araraquara e região se une à Contraf-CUT na missão de ajudar as vítimas das enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul.
“As principais vítimas são sempre a população mais empobrecida, que é obrigada a viver em áreas de risco. Mas, tragédias como esta, do Rio Grande do Sul, atingem trabalhadores e seus familiares em todo o estado. Por isso, devemos somar forças para ajudar a todos! Aliás, esta é uma característica das entidades sindicais, que têm experiência em fazer fundo de greve para ajudar aqueles que passam por necessidade e também em fazer arrecadação de donativos em casos de emergência social, como fizemos durante a pandemia de covid”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que também é vice-presidenta da CUT Nacional.
"O Sindicato, como entidade cidadã, soma-se a essa corrente de solidariedade e convida você também a compartilhar a ação com seus amigos, familiares e conhecidos. Juntos faremos a diferença na vida de quem precisa de nossa ajuda!", ressalta a secretário geral da entidade, Andréia C. de Campos.
As doações devem ser feitas diretamente para a CUT-RS, no banco 133 – CRESOL 02 – CNPJ: 60.563.731/0014-91, Agência 5607 – Conta corrente 18.735-6, ou pelo PIX: 51 99641-0961.
Para quem está em Porto Alegre e preferir fazer doações de roupas para crianças e adultos, toalhas, cobertores, travesseiros, colchões, material de limpeza, alimentos não perecíveis, água potável etc. podem levar ao posto de arrecadação da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), que fica na rua Fernando Machado, 820 – Centro Histórico
Tragédia anunciada
Em menos de um ano, é a quarta vez que o estado sofre com desastres climáticos. Em 2023, os gaúchos foram atingidos em junho, setembro e novembro.
“A saída para a crise climática, que estamos enfrentando, e que é sem precedentes na história, só será possível com a articulação entre governo, sociedade e entidades organizadas. Não podemos mais aceitar o modelo capitalista e explorador que, além de provocar desemprego, pobreza e fome, causa danos permanentes para o planeta e para a nossa sobrevivência”, destaca a secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa.
A Contraf-CUT debaterá o tema na próxima quarta-feira (8), no seminário “Impactos e Desafios para uma Transição Justa e Desenvolvimento Sustentável”. A ideia é debater qual é o papel dos trabalhadores, por meio das entidades organizadas, para que o mundo consiga sair de uma economia poluente para uma economia sustentável e com a garantia de trabalho digno.
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